Gilberto é um dos alvos da
Operação Alvitre, deflagrada pela Polícia Civil em 2 de outubro, que investiga
fraudes envolvendo repasses de recursos públicos destinados a projetos de
capacitação. Além dele, três mulheres foram presas e outros três homens
permanecem foragidos.
De acordo com o inquérito
policial, Gilberto Claudino é gestor da Faculdade Novo Horizonte, cujo nome
empresarial é Instituto Nacional de Ensino, Sociedade e Pesquisa (Inesp). A
instituição é apontada como uma das empresas usadas pelo grupo criminoso para simular
contratos e inflar orçamentos, recebendo valores milionários de forma irregular.
As investigações mostram que
o Instituto de Gestão de Políticas do Nordeste (IGPN) foi o principal
beneficiário das emendas parlamentares investigadas, com mais de R$ 6 milhões
transferidos em menos de um ano, parte deles repassados ao Inesp.
Em nota, os advogados de
defesa de Gilberto Claudino afirmaram que as acusações são “injustificadamente
atribuídas” ao empresário e garantiram que ele “contribuirá com as
investigações, prestando depoimentos e apresentando documentos para provar
cabalmente sua inocência”.
A Operação Alvitre segue em andamento e novas diligências devem ocorrer nos próximos dias para localizar os demais investigados e aprofundar a apuração das rotas do dinheiro desviado.
No dia 28 de outubro, a
professora universitária Simone Marques da Silva, que era vinculada à Inesp,
foi assassinada dentro de casa. Ela foi morta poucas horas depois de ir à
Delegacia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, para tentar depor no inquérito
sobre os desvios de verbas de emendas parlamentares. A polícia investiga o
caso.
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