A ação, que ganhou
repercussão nacional, envolve candidatos com histórico de aprovações em
múltiplos concursos. Entre os investigados está a advogada recifense Laís
Giselly Nunes de Araújo, de 31 anos, aprovada no concurso em questão para o
cargo de Auditora de Controle Externo em Tecnologia da Informação, com 67
pontos na prova objetiva. De acordo com as investigações conduzidas pela PF da
Paraíba, Laís é suspeita de participar de 14 fraudes em certames ao longo de 11
anos.
Em nota, a defesa da
advogada ressaltou que ela é estudiosa e que não deve ser considerada culpada
antes do fim das investigações:
“Não pode receber da
mídia a condenação de fraudulenta, antes mesmo do trânsito em julgado do
processo”, afirmou a defesa.
O concurso, organizado pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV), contemplava dez cargos de nível superior, com edital
publicado em 30 de maio. As provas foram aplicadas nos dias 31 de agosto e 7 de
setembro, e a lista dos aprovados foi divulgada em 6 de outubro. Com a
suspensão, o cronograma do certame permanece indefinidamente paralisado até que
todos os fatos sejam esclarecidos, segundo nota conjunta do TCE e da FGV.
Outro pernambucano apontado
pela PF é Luiz Paulo Silva dos Santos, natural do Cabo de Santo Agostinho,
investigado por suspeita de fraudar mais de 67 concursos públicos, incluindo o Concurso
Nacional Unificado (CNU) do ano passado.
O caso reforça a necessidade
de medidas mais rígidas no acompanhamento de concursos públicos, sobretudo para
cargos estratégicos, diante da crescente complexidade das fraudes. Até o
momento, nenhum dos investigados foi condenado, e os órgãos envolvidos afirmam
que todas as etapas do concurso e investigações seguem sob análise rigorosa.
A operação evidencia que, mesmo com protocolos e sistemas de segurança, concursos públicos ainda podem ser alvo de quadrilhas especializadas, gerando impacto direto na credibilidade de certames em todo o país.
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