sábado, 11 de outubro de 2025

PT de Pernambuco ainda sem definição para 2026: partido avalia alianças com João Campos e Raquel Lyra

Embora haja um alinhamento natural com o PSB, setores da legenda defendem diálogo com o governo estadual; senadora Tereza Leitão destaca força política do prefeito do Recife

O Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco ainda não definiu oficialmente qual caminho seguirá nas eleições estaduais de 2026. Apesar de um alinhamento histórico e político com o PSB, que deve lançar o prefeito do Recife, João Campos, como pré-candidato ao governo, setores do PT defendem a abertura de diálogo com a governadora Raquel Lyra (PSD), cogitando uma possível aliança com o atual governo estadual.

A indefinição reflete o cenário de reacomodação política no campo progressista, que vive um momento de avaliação estratégica para a disputa majoritária. Em entrevista concedida à coluna e ao programa “Cidade em Foco”, da Rede Pernambuco de Rádios, a senadora Tereza Leitão (PT) comentou o tema e destacou a ascensão política de João Campos.

“A força que ele apresenta no estado é fruto de um processo de ascensão que teve início com sua eleição para prefeito do Recife. Se compararmos a primeira eleição com a segunda, vemos uma diferença expressiva. Na primeira, ele foi ao segundo turno e venceu com um resultado muito apertado. Já na segunda, alcançou um desempenho histórico, sendo proporcionalmente o campeão de votos no Brasil”, observou a parlamentar.

Segundo Tereza, o bom momento vivido pelo prefeito e o crescimento de sua aprovação popular reforçam a condição de João Campos como um nome competitivo para 2026.

“Ele vive um momento político muito positivo, com grande aprovação da sua gestão na capital. O partido dele tem trabalhado essa possibilidade de dar passos mais largos. Se isso vai se consolidar ou não, é o tempo e o debate que vão dizer. Por isso, precisamos iniciar essa discussão o quanto antes”, afirmou a senadora.

Nos bastidores, dirigentes petistas avaliam que a decisão sobre o apoio ao governo estadual ou à oposição deve ser tomada apenas em 2025, após um processo de diálogo interno e nacional, levando em conta o cenário político e as alianças com o governo federal. Até lá, o PT deve manter conversas abertas com ambos os lados, em busca de um posicionamento estratégico que fortaleça sua presença no estado e preserve a unidade da sigla. 

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