Embora haja um alinhamento
natural com o PSB, setores da legenda defendem diálogo com o governo estadual;
senadora Tereza Leitão destaca força política do prefeito do Recife
O Partido dos Trabalhadores
(PT) de Pernambuco ainda não definiu oficialmente qual caminho seguirá nas eleições
estaduais de 2026. Apesar de um alinhamento histórico e político com o PSB, que
deve lançar o prefeito do Recife, João Campos, como pré-candidato ao governo, setores
do PT defendem a abertura de diálogo com a governadora Raquel Lyra (PSD),
cogitando uma possível aliança com o atual governo estadual.
A indefinição reflete o
cenário de reacomodação política no campo progressista, que vive um momento de
avaliação estratégica para a disputa majoritária. Em entrevista concedida à
coluna e ao programa “Cidade em Foco”, da Rede Pernambuco de Rádios, a senadora
Tereza Leitão (PT) comentou o tema e destacou a ascensão política de João
Campos.
“A força que ele
apresenta no estado é fruto de um processo de ascensão que teve início com sua
eleição para prefeito do Recife. Se compararmos a primeira eleição com a
segunda, vemos uma diferença expressiva. Na primeira, ele foi ao segundo turno
e venceu com um resultado muito apertado. Já na segunda, alcançou um desempenho
histórico, sendo proporcionalmente o campeão de votos no Brasil”,
observou a parlamentar.
Segundo Tereza, o bom
momento vivido pelo prefeito e o crescimento de sua aprovação popular reforçam
a condição de João Campos como um nome competitivo para 2026.
“Ele vive um momento
político muito positivo, com grande aprovação da sua gestão na capital. O
partido dele tem trabalhado essa possibilidade de dar passos mais largos. Se
isso vai se consolidar ou não, é o tempo e o debate que vão dizer. Por isso,
precisamos iniciar essa discussão o quanto antes”,
afirmou a senadora.
Nos bastidores, dirigentes petistas avaliam que a decisão sobre o apoio ao governo estadual ou à oposição deve ser tomada apenas em 2025, após um processo de diálogo interno e nacional, levando em conta o cenário político e as alianças com o governo federal. Até lá, o PT deve manter conversas abertas com ambos os lados, em busca de um posicionamento estratégico que fortaleça sua presença no estado e preserve a unidade da sigla.
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