Caso ocorrido dentro de
unidade da Polícia Militar mobiliza autoridades e reforça o compromisso do
Estado com o enfrentamento à violência contra a mulher
O Governo de Pernambuco
confirmou, na noite desta quarta-feira (15), a prisão do policial militar
suspeito de estuprar uma mulher de 48 anos dentro do Batalhão de Policiamento
Rodoviário (BPRv), localizado no município do Cabo de Santo Agostinho, na
Região Metropolitana do Recife. A informação foi divulgada pela governadora em
exercício, Priscila Krause, por meio das redes sociais, e provocou forte
repercussão em todo o Estado.
Segundo Priscila Krause, o
caso está sendo tratado com máxima prioridade. “O Governo de Pernambuco
trabalha para que nenhuma mulher tenha medo de denunciar agressões e buscar
justiça. A Secretaria da Mulher acolheu a vítima e segue acompanhando o caso
com toda a atenção e suporte necessários”, afirmou a governadora em
exercício.
O crime teria ocorrido na
noite da última sexta-feira (10), por volta das 22h30, durante uma blitz na
rodovia PE-60, nas imediações do batalhão. De acordo com o depoimento da
vítima, ela estava em um veículo com uma amiga e duas crianças quando foi
abordada por policiais e, posteriormente, levada para dentro da unidade, onde o
suspeito teria cometido o estupro.
A mulher relatou ainda que
não conseguiu identificar os demais agentes que estavam no local no momento do
crime, alegando que estava em estado de choque e sob forte abalo emocional. A
prisão do suspeito foi efetuada cinco dias após a denúncia.
A Secretaria da Mulher de
Pernambuco informou que a vítima está recebendo acompanhamento psicológico,
social e jurídico, e que o caso é acompanhado de perto também pela Secretaria
de Defesa Social (SDS) e pela Corregedoria da Polícia Militar, responsáveis
pela apuração e responsabilização do agente.
A governadora em exercício
reforçou que o episódio não será tratado com complacência e reafirmou o
compromisso do Estado com a tolerância zero à violência de gênero,
especialmente quando praticada por servidores públicos.
“Não aceitaremos que
quem tem o dever de proteger use o poder do Estado para violentar. Este governo
está do lado das mulheres e da justiça”, destacou Priscila
Krause.
O caso segue sob investigação, e o policial permanece sob custódia à disposição da Justiça.
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