De acordo com o documento, o
MPPE alerta para a necessidade de que o limite de abertura de créditos suplementares
— mecanismo que permite ao Executivo remanejar recursos dentro do orçamento —
seja fixado em um percentual mais conservador, entre 10% e 15% da despesa
autorizada. A medida visa preservar o papel fiscalizador do Legislativo e evitar
distorções no planejamento fiscal do município.
O Ministério Público também
enfatiza que o Plano Plurianual (PPA), as Leis de Diretrizes Orçamentárias
(LDOs) e as Leis Orçamentárias Anuais (LOAs) devem conter detalhamento claro de
produtos, metas físicas e unidades de medida das ações governamentais. O
objetivo é permitir uma avaliação mais precisa da execução das políticas
públicas, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma eficiente e
transparente.
O MPPE ainda recomenda ao
prefeito Rodrigo Pinheiro que assegure a execução integral das dotações
orçamentárias destinadas a áreas essenciais, como saúde, assistência social,
urbanismo, saneamento, habitação e meio ambiente. O documento reforça, ainda, a
importância de fortalecer a gestão da Dívida Ativa e garantir o recolhimento
integral e tempestivo das contribuições previdenciárias, elementos considerados
fundamentais para a sustentabilidade das contas públicas.
Além do Executivo, o
Ministério Público destaca o papel da Câmara de Vereadores como instância de
controle e fiscalização. O órgão recomenda que os parlamentares adotem critérios
mais rigorosos na análise e aprovação do orçamento, exigindo clareza na
definição de metas e vinculando a autorização de créditos suplementares ao
cumprimento de requisitos de transparência e responsabilidade fiscal.
Com a recomendação, o MPPE busca reforçar práticas de governança, equilíbrio financeiro e controle social sobre o uso dos recursos públicos em Caruaru, garantindo que o orçamento municipal seja um instrumento efetivo de planejamento e desenvolvimento sustentável.
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