De acordo com o secretário
de Segurança Pública, Victor Santos, o Rio vive uma situação de guerra, com
áreas dominadas pelo tráfico e pela milícia, onde o Estado praticamente perdeu
o controle.
“São aproximadamente
9 milhões de metros quadrados de desordem. Casas construídas de forma
irregular, becos que tornam impossível o patrulhamento. Esses criminosos
dominaram essa região. Hoje, por exemplo, utilizaram drones lançando artefatos
explosivos contra policiais e a população. Essa é a realidade do Estado de
guerra que vivemos”, afirmou o secretário em entrevista à
TV Globo.
Vídeos divulgados pela
Polícia Civil mostram drones lançando bombas em direção às equipes de
segurança, em uma das mais ousadas retaliações já vistas no histórico do crime
organizado no país.
Santos ressaltou ainda que o
governo fluminense solicitou ajuda federal em uma operação anterior, mas o
pedido foi negado.
“Sozinho, ninguém consegue
fazer nada. São quase 1.900 favelas no Rio de Janeiro. Somos o quarto menor
Estado, mas o terceiro mais populoso. Já apreendemos 600 fuzis na mão de
criminosos. É um diagnóstico muito ruim. É importante que Estado, prefeitura e
União sentem à mesa, sem ideologia”, completou.
O Ministério da Justiça e
Segurança Pública divulgou nota nesta terça-feira (28) na qual afirma que
mantém a Força Nacional no Rio de Janeiro desde outubro de 2023, com atuação
garantida até dezembro de 2025. Segundo o ministério, essa medida pode ser
renovada.
A pasta também afirma que
atendeu a todos os 11 pedidos de renovação feitos pelo governo do Rio, o que
demonstra "total apoio" do governo às forças de segurança estaduais e
federais que atuam na capital fluminense.
A escalada da violência na capital fluminense reacende a discussão sobre a presença do crime organizado em áreas dominadas e a dificuldade das forças de segurança em restabelecer o controle territorial.
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