terça-feira, 9 de setembro de 2025

PGR aponta Jair Bolsonaro como líder de organização criminosa em caso de golpe de 2022; julgamento no STF é retomado

               A Procuradoria-Geral da República (PGR) atribuiu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o papel de líder da organização criminosa armada que teria atuado para tentar um golpe de Estado em 2022, após a derrota nas urnas. A acusação, se acolhida pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), pode agravar a situação de Bolsonaro, tornando-o passível de pena mais elevada entre os réus do núcleo central da trama.

A Primeira Turma do STF retoma nesta terça-feira (9) o julgamento que discute se Bolsonaro e sete aliados compuseram uma organização criminosa destinada a manter o ex-presidente no poder de forma ilegal. A defesa de Bolsonaro nega todas as acusações.

Ao solicitar a condenação do núcleo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Bolsonaro liderou os atos golpistas:

"Jair Bolsonaro figura como líder da organização criminosa denunciada nestes autos, por ser o principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito."

Gonet argumentou ainda que, durante seu mandato entre 2019 e 2022, Bolsonaro teria instrumentalizado o aparato estatal e operado um esquema persistente de ataques às instituições públicas e ao processo sucessório, de forma dolosa e planejada.

Este julgamento marca a primeira vez na história que um ex-presidente da República é analisado pelo STF por atentado contra a ordem democrática. Nos bastidores, ministros avaliam que, caso a condenação do núcleo central seja confirmada, as penas podem variar entre 20 e 30 anos de prisão.

O caso segue sendo acompanhado com atenção tanto no meio político quanto jurídico, devido à gravidade das acusações e ao impacto potencial sobre a democracia brasileira. 

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