Durante a operação, foram
cumpridos seis mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e de
empresas localizadas no Recife. A Vara dos Crimes Contra a Administração
Pública e a Ordem Tributária do Recife determinou ainda o afastamento do cargo
dos auditores-fiscais envolvidos no caso.
Segundo o MPPE, há indícios
de que os servidores atuavam para patrocinar interesses privados junto à
Administração Pública, utilizando empresas de consultoria tributária e outras
organizações como fachada para ocultar a origem ilícita de valores.
Os crimes investigados
incluem corrupção, concussão, advocacia administrativa, organização criminosa e
lavagem de dinheiro. O foco da investigação é não apenas identificar todos os
envolvidos, mas também recuperar os ativos adquiridos de forma ilícita.
A primeira fase da operação
ocorreu em outubro de 2024, quando foram reveladas as primeiras conexões do
grupo criminoso.
O secretário da Fazenda de
Pernambuco, Wilson José de Paula, reforçou que a instituição está colaborando
integralmente com as investigações:
“A Secretaria da
Fazenda reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e a legalidade. A
carreira de Auditor Fiscal é formada por profissionais altamente qualificados e
dedicados, essenciais para a justiça tributária e a defesa do interesse
público. A Secretaria seguirá acompanhando e apoiando a apuração dos fatos e
eventuais condutas individuais, que não representam a postura da instituição
nem da categoria fazendária”, destacou.
Já o procurador-geral de
Justiça de Pernambuco, José Paulo Cavalcanti Xavier Filho, garantiu que não
haverá tolerância com crimes cometidos por servidores públicos:
“Os delitos
praticados por agentes do Estado serão enfrentados pelo Ministério Público com
determinação e o mais absoluto rigor”, afirmou.
As investigações prosseguem para identificar outros possíveis servidores envolvidos e aprofundar o rastreamento de valores que teriam sido desviados em benefício do grupo criminoso.
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