Lula chegou acompanhado do
chanceler Mauro Vieira e de uma comitiva formada por ministros e especialistas
do governo brasileiro. Como ocorre tradicionalmente desde 1955, o Brasil abrirá
os discursos da sessão de debates. O presidente fará sua intervenção na
terça-feira (23), logo após as falas do secretário-geral da ONU, António
Guterres, e da presidente da 80ª Assembleia Geral, Annalena Baerbock, ministra
das Relações Exteriores da Alemanha.
O tema deste ano, “Melhor
Juntos: 80 Anos e mais para paz, desenvolvimento e direitos humanos”, vai
pautar as discussões. De acordo com o diretor do Departamento de Organismos
Internacionais do Itamaraty, Marcelo Marotta Viegas, o Brasil espera aproveitar
a conferência para ampliar o reconhecimento internacional do Estado Palestino,
hoje já reconhecido por mais de 147 países. “Na perspectiva brasileira, a
paz sustentável só pode ser alcançada na região se ambas as partes puderem
negociar em igualdade de condições, o que inclui a capacidade estatal da
Palestina”, ressaltou.
Além de encontros bilaterais
com chefes de Estado e governo, Lula também terá reuniões com António Guterres
e outros líderes mundiais. Um dos pontos altos da agenda será na quarta-feira
(24), quando o presidente do Brasil copresidirá a segunda edição do evento “Em
Defesa da Democracia”, ao lado do presidente do Chile, Gabriel Boric, e do
presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez.
A iniciativa busca reunir
líderes de diferentes regiões para reforçar o multilateralismo, defender o
Estado de Direito e enfrentar ameaças globais como extremismo, desinformação,
discurso de ódio e o enfraquecimento das instituições democráticas.
Com essa participação, o
governo brasileiro pretende reafirmar seu protagonismo internacional e marcar
posição em temas centrais da política externa, como defesa da paz,
fortalecimento da democracia e promoção dos direitos humanos.
👉 Acompanhe mais notícias e curta nossas redes sociais:


Nenhum comentário:
Postar um comentário