segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Lula inicia agenda em Nova York para a 80ª Assembleia Geral da ONU

                    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou neste domingo (21) em Nova York, Estados Unidos, para uma intensa agenda internacional durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). A programação oficial começa nesta segunda-feira (22) e segue até quarta-feira (24), com encontros bilaterais e participação em eventos multilaterais de alto nível.

Lula chegou acompanhado do chanceler Mauro Vieira e de uma comitiva formada por ministros e especialistas do governo brasileiro. Como ocorre tradicionalmente desde 1955, o Brasil abrirá os discursos da sessão de debates. O presidente fará sua intervenção na terça-feira (23), logo após as falas do secretário-geral da ONU, António Guterres, e da presidente da 80ª Assembleia Geral, Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores da Alemanha.

O tema deste ano, “Melhor Juntos: 80 Anos e mais para paz, desenvolvimento e direitos humanos”, vai pautar as discussões. De acordo com o diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, Marcelo Marotta Viegas, o Brasil espera aproveitar a conferência para ampliar o reconhecimento internacional do Estado Palestino, hoje já reconhecido por mais de 147 países. “Na perspectiva brasileira, a paz sustentável só pode ser alcançada na região se ambas as partes puderem negociar em igualdade de condições, o que inclui a capacidade estatal da Palestina”, ressaltou.

Além de encontros bilaterais com chefes de Estado e governo, Lula também terá reuniões com António Guterres e outros líderes mundiais. Um dos pontos altos da agenda será na quarta-feira (24), quando o presidente do Brasil copresidirá a segunda edição do evento “Em Defesa da Democracia”, ao lado do presidente do Chile, Gabriel Boric, e do presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez.

A iniciativa busca reunir líderes de diferentes regiões para reforçar o multilateralismo, defender o Estado de Direito e enfrentar ameaças globais como extremismo, desinformação, discurso de ódio e o enfraquecimento das instituições democráticas.

Com essa participação, o governo brasileiro pretende reafirmar seu protagonismo internacional e marcar posição em temas centrais da política externa, como defesa da paz, fortalecimento da democracia e promoção dos direitos humanos. Foto: Ricardo Stuckert / PR

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