O caso remonta a 2021,
quando Stephanie denunciou ter sido dopada e violentada em um hotel onde o
empresário vivia na capital paulista. O processo tramita em segredo de Justiça,
e a defesa já sinalizou que recorrerá da decisão.
Atualmente, Brennand cumpre
pena na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, conhecida por
abrigar réus de grande repercussão nacional. Ele responde a outros três
processos criminais, todos relacionados a crimes sexuais contra mulheres, além
de já acumular condenações anteriores.
O empresário é reincidente
em processos envolvendo violência sexual:
Julho de 2021 –
condenado em outubro de 2023 a 8 anos e 6 meses de prisão por estuprar uma
norte-americana em Porto Feliz.
Agosto de 2022 –
sentenciado a 1 ano e 8 meses em regime semiaberto por agredir uma mulher em
uma academia de São Paulo, caso registrado por câmeras de segurança.
Janeiro de 2024 –
recebeu condenação de 8 anos por estupro de uma massagista em Porto Feliz, mas
a sentença foi anulada em outubro do mesmo ano.
2024 – Condenado
a 8 anos e 2 meses de prisão pelo estupro de uma mulher em São Paulo, ocorrido
em 2016, além de R$ 100 mil de indenização.
Além da violência física, em
alguns episódios Brennand também foi acusado de filmar os abusos e ameaçar as
vítimas com a divulgação das imagens.
O advogado Roberto Podval,
responsável pela defesa do empresário, divulgou nota após a nova condenação.
Segundo ele, “hoje tem prevalecido o chamado direito penal do autor. Pouca
relevância tem se dado às contundentes provas apresentadas. Não presenciei
injustiça maior em todos os meus anos de advocacia. Espero honestamente que os
tribunais tenham real comprometimento com os fatos”.
O caso de Thiago Brennand ganhou notoriedade nacional desde 2022, quando denúncias sucessivas de mulheres vieram a público. A sucessão de condenações reforça a gravidade das acusações e reacende o debate sobre violência contra mulheres e a necessidade de fortalecer mecanismos de denúncia e proteção às vítimas.
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