O encontro foi marcado por
um rígido protocolo de segurança: imprensa, transmissões ao vivo e publicações
em tempo real foram proibidas, de modo a preservar os participantes e a própria
primeira-dama.
A programação começou por
volta das 16h35, com a chegada de Janja, após um momento inicial de louvores
entoados pelas participantes. Seis mulheres foram escolhidas para relatar
experiências em suas congregações, compartilhar ações sociais e apresentar
pedidos específicos à primeira-dama.
Antes do discurso principal,
Carolina Black, coordenadora da Frente Nacional dos Evangélicos pelo Estado de
Direito, destacou que o país vive uma “transição religiosa” e lembrou que as
mulheres são maioria dentro das igrejas, justificando a relevância de encontros
como esse.
Em sua fala, Janja buscou
reforçar a aproximação do governo Lula com o público evangélico, destacando
programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, o Pé de Meia, a retirada do
Brasil do Mapa da Fome e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5
mil.
“Eu sentia o anseio
de fazer essa jornada com mulheres evangélicas. Eu sou católica, tenho
proximidade também com religiões de matriz africana, mas não conseguia essa
ligação com mulheres evangélicas. As igrejas estão presentes onde muitas vezes
as políticas públicas não conseguem chegar”,
afirmou.
“Semana passada eu
senti um orgulho enorme daquele homem. Quando meu marido começou a falar lá na
ONU e ele não silenciou, foi um momento muito especial para mim. Ali eu senti
que Deus também estava usando ele como instrumento para falar por nós”,
disse, chamando Lula de “meu marido” em tom pessoal, diferente do habitual nos
eventos institucionais.
Janja encerrou o encontro
cantando o louvor “Deus Cuida de Mim”, do cantor gospel Kleber Lucas,
gesto que emocionou as participantes e reforçou a mensagem de aproximação com
as comunidades evangélicas.
O evento em Caruaru simboliza mais um passo da estratégia do governo federal de dialogar diretamente com setores religiosos, reconhecendo o papel das igrejas na vida comunitária e no acolhimento social. Com informações do blog Cenário
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