Segundo o secretário de
Educação, Paulo Bruno, a elaboração do documento contou com amplo diálogo com
as comunidades quilombolas locais e com participação ativa do Conselho
Municipal de Educação. Itaíba possui atualmente cinco comunidades quilombolas
reconhecidas, atendidas por quatro escolas quilombolas e por diversas outras
unidades da rede municipal.
“O processo de
elaboração do documento contou com diálogo direto com as comunidades
quilombolas do município, com participação ativa do Conselho Municipal de
Educação”, destacou o secretário.
Para o prefeito Pedro
Pilota, a medida representa mais que uma conquista administrativa:
“A aprovação da lei é
um passo no ritmo que a reparação histórica requer, reafirmando o compromisso
de Itaíba com uma educação pública equitativa e inclusiva. Educação é
transformação de vida, é oportunidade, é cidadania. E quando respeita as raízes
culturais e históricas do nosso povo, se torna ainda mais poderosa”.
Entre os mais emocionados com a conquista está a quilombola e coordenadora municipal da Educação para as Relações Étnico-Raciais, Vanuza Santos, que descreveu a aprovação como um sonho realizado: “A aprovação das diretrizes foi um momento de grande emoção para todos nós quilombolas. Foi como viver um sonho. Só nós sabemos o quanto esse momento significa. Ver garantido que nossos direitos educacionais serão efetivados de fato é motivo de celebração. Enquanto tantas comunidades lutam diariamente por isso em todo o Brasil, em Itaíba conseguimos avançar e agora seguimos motivados para novas conquistas”.
Com a aprovação, Itaíba
reforça seu protagonismo regional na construção de uma educação mais plural,
inclusiva e representativa, consolidando um caminho de respeito à identidade
quilombola e de valorização da história e cultura afrodescendente.
Especialistas avaliam que a medida pode gerar impactos positivos a médio e longo prazo, não apenas para os estudantes quilombolas, mas para toda a rede de ensino, ao difundir valores de diversidade, respeito e justiça social.
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