No dia da reunião que
formalizou a saída do partido do bloco governista, Jarbas já havia se
manifestado contra a mudança. O parlamentar argumentou que o presidente
estadual da legenda, Raul Henry, estaria descumprindo decisões judiciais ao
convocar o encontro, colocando em dúvida a validade do ato.
A nota assinada pelos 17
integrantes do Diretório Estadual reforça os argumentos de Jarbas Filho. O
grupo afirma que a Executiva estadual só poderia deliberar sobre mudança de
posicionamento do partido mediante a convocação de uma convenção partidária
específica. A decisão unilateral é classificada como “manobra” e acusada de
violar o estatuto interno do partido.
A disputa evidencia o racha
dentro do MDB-PE: de um lado, Raul Henry busca consolidar o partido como
oposição ao governo estadual; do outro, Jarbas Filho resiste, tentando
preservar a aliança com Raquel Lyra. A tensão mostra que a legenda enfrenta
dificuldade em apresentar unidade em questões estratégicas, o que pode
repercutir no cenário político estadual e nas eleições de 2026.
Especialistas apontam que a
pressão de Jarbas e do diretório poderá gerar novas disputas internas e
negociações nos próximos meses. O resultado da briga sobre a posição do partido
terá impacto direto sobre sua capacidade de influência na Assembleia e nas
articulações políticas locais.
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