Embora não tenha citado
diretamente a governadora Raquel Lyra (PSDB), Porto acusou servidores da Casa
Civil de atuarem na disseminação de conteúdos ofensivos e exigiu respeito ao
Legislativo estadual.
“Essa milícia digital
está vindo da Casa Civil. E, em nome dessa Casa, eu exijo respeito. Isso vai
ser apurado”, afirmou.
De acordo com o parlamentar,
cerca de 18 deputados estariam sendo alvo desses ataques virtuais. Ele informou
que acionará a Justiça para apuração e responsabilização dos envolvidos. Porto
ainda fez um recado direto aos supostos autores:
“No momento certo, eu
vou para essa tribuna. E não vou falar como presidente, não. Lá, vai ser o
deputado Álvaro Porto. E essa milícia digital, esses canalhas que estão fazendo
isso vão ter a resposta, porque não sabem com quem mexeram.”
A denúncia gerou repercussão
imediata nos bastidores políticos da Alepe, aumentando a tensão entre
Legislativo e Executivo.
“Instauramos uma CPI
na Alepe para investigar essa milícia digital que está atacando 18 deputados
estaduais, o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas! Há forte indícios que
esses ataques estão sendo financiados com dinheiro público. Por isso, a
necessidade da investigação”, afirmou Álvaro em suas redes
sociais.
Em nota oficial, o Governo
de Pernambuco, por meio da Secretaria de Comunicação, negou qualquer
envolvimento com ataques virtuais contra parlamentares. O texto afirma que o
canal mencionado servia apenas para a divulgação de ações institucionais, “sem
ofensas ou mesmo menções a grupos políticos”.
“O Governo de
Pernambuco não fomenta qualquer tipo de ataque pessoal, disseminação de
informações falsas ou uso indevido de recursos públicos. O compromisso da
gestão é com a transparência, a ética e o respeito à sociedade pernambucana”,
concluiu a nota.
O episódio promete acirrar o
clima político na Alepe e deverá ter novos desdobramentos à medida que as
investigações avancem.
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