Os advogados de Zambelli
argumentam que não há fundamento para a manutenção da prisão preventiva durante
a tramitação do processo. A defesa também alega que a parlamentar enfrenta problemas
de saúde que justificariam sua soltura imediata.
O juiz responsável, no
entanto, afirmou necessitar de mais tempo para analisar tanto o pedido de
liberdade quanto a extradição. Até que haja nova deliberação, a deputada
permanece detida em Roma. A decisão definitiva pode ser anunciada a qualquer
momento.
Zambelli está presa desde 29
de julho, após seu nome ser incluído na lista de difusão vermelha da Interpol,
a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF). Contra ela, há um mandado de prisão
preventiva expedido pela Corte brasileira.
A parlamentar deixou o
Brasil dias antes de ser condenada a 10 anos de prisão pelo STF. Ela foi
considerada a mentora da invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), episódio no qual o hacker Walter Delgatti, réu confesso, também foi
condenado.
Além da ação relacionada ao
ataque ao CNJ, Zambelli acumula outra condenação recente. Na semana passada, o
STF a sentenciou a cinco anos e três meses de prisão por porte ilegal de arma
de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma. A decisão decorre do
episódio em que a deputada foi flagrada perseguindo um homem armada nas ruas de
São Paulo, em 2022. Ainda cabe recurso.
O caso abre espaço para um complexo debate jurídico e diplomático. Enquanto a defesa insiste em sua libertação imediata, a Justiça italiana segue avaliando os elementos apresentados pelo Brasil para viabilizar a extradição. Até lá, Zambelli permanece sob custódia em território italiano.
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