A sentença ainda condena o
prefeito por nepotismo e estabelece o pagamento de multa referente a 12 vezes o
salário recebido pela secretária, valor que supera R$ 2 milhões. Segundo o
magistrado, a nomeação de Viviane Facundes carecia de qualificação técnica para
o cargo, caracterizando favoritismo familiar.
“A nomeação de um parente
para um cargo político só se sustenta se for razoável, o que demanda, como
requisito mínimo, a qualificação técnica para a função. Sem ela, a nomeação
deixa de ser um ato discricionário legítimo e passa a ser mero arbítrio e
favoritismo, configurando o nepotismo em sua forma mais explícita”, diz trecho
da sentença.
O juiz afirmou ainda que o
prefeito tentou dar aparência de legalidade à nomeação, mas o ato não passou
pelo crivo técnico necessário, configurando improbidade administrativa.
Com a decisão, Viviane Facundes está afastada imediatamente do cargo, e o processo segue com a análise de outras medidas cabíveis, incluindo a possibilidade de recurso. O caso lança nova luz sobre a gestão pública de Gravatá e a necessidade de rigor na nomeação de servidores públicos, especialmente em cargos estratégicos da administração municipal.
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