“É uma vergonha o que
aconteceu na Câmara de Buíque”, disse. Sob os olhos do
governo municipal, a base aliada aprovou projetos absurdos, que permitem que se
façam votações escondidas, longe do conhecimento do povo. “Sessões
secretas, com atas secretas, para que a população não saiba o que está sendo
votado nem quem está votando. Isso é um ataque à democracia e ao direito da
sociedade buiquense de fiscalizar seus representantes”, afirmou a
parlamentar em vídeo.
Michelle Brito foi enfática
ao cobrar postura da sociedade civil diante do que chamou de “projetos
vergonhosos”:
“O povo precisa saber
quem votou a favor de medidas inconstitucionais e absurdas. Não podemos
permitir que se escondam decisões importantes em sessões secretas. Essa prática
envergonha a Câmara de Buíque e desrespeita cada cidadão desta cidade”,
declarou.
A denúncia da vereadora
acendeu o alerta entre setores da oposição e também em segmentos da sociedade
que defendem mais transparência na gestão pública. O fato de aprovar mecanismos
que retiram da população o direito de acompanhar o funcionamento da Casa é
visto como uma tentativa de blindagem política da base aliada do governo
municipal.
Michelle Brito reforçou que
seguirá cobrando explicações e convocou os cidadãos buiquenses a se
mobilizarem:
“Não podemos
normalizar o absurdo. É hora de cada um cobrar de seus vereadores
responsabilidade e respeito pela democracia.”
O episódio amplia a crise
política em Buíque, que já vinha sendo questionada pelo conteúdo casuístico da
emenda aprovada, já que o MDB, partido do prefeito, pode perder a qualquer
momento cinco vereadores por fraude a cota de gênero nas eleições de 2024.
Agora, com a denúncia das sessões secretas, a polêmica ganha contornos ainda
mais graves, com potencial de provocar reações de órgãos de controle e maior
pressão popular sobre a Câmara.
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