O estudo avaliou 170 cidades
brasileiras do Grupo 5, formado por municípios com população entre 50 e 100 mil
habitantes. Dentro deste recorte, Buíque aparece apenas na 138ª posição,
distante dos melhores desempenhos do grupo, cuja nota mais alta chegou a 7,55.
Entre os pontos que mais
preocupam estão os indicadores relacionados à dimensão Gestão, que analisa
aspectos como colaboradores, planejamento e transparência. Neste último,
responsável por medir o acesso da população a informações e gastos públicos, a
nota de Buíque caiu de 8,17 para 7,39.
Na dimensão Desempenho, que
avalia áreas essenciais de políticas públicas, o município também registrou
queda em setores estratégicos como Educação, Segurança e Vulnerabilidade Social.
A situação da Segurança, por exemplo, apresentou o recuo mais preocupante: o
índice despencou de 6,98 para 5,81 em apenas um ano.
Apesar de pequenas evoluções
em alguns indicadores específicos, o saldo geral do levantamento mostra um
cenário de perda de eficiência administrativa e fragilidade na entrega de
serviços públicos.
O IGM-CFA é reconhecido como uma das ferramentas mais completas de diagnóstico da gestão pública no Brasil. Ele cruza mais de 2,4 milhões de dados por ano para avaliar os 5.570 municípios brasileiros a partir de três dimensões: Finanças, Gestão e Desempenho. No caso de Buíque, os números revelam uma administração que perdeu posições importantes e precisa rever estratégias para recuperar a confiança e a qualidade dos serviços prestados à população.
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