quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Conselho da AESA mantém bolsas estudantis de 50% até o término dos cursos

              
A defesa pela permanência de benefícios que garantem acesso ao ensino superior em Arcoverde foi o destaque da reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (AESA), realizada nesta terça-feira (5). O encontro ocorreu após debate na Câmara de Vereadores sobre o possível corte das bolsas de cursos como História, Geografia, Letras e Educação Física, asseguradas por lei aprovada em 2017, com apoio decisivo da vereadora Célia Galindo (Pode).

Participaram da reunião o procurador adjunto da Prefeitura, Dr. Pedro Melchior, representando o Poder Executivo; coordenadores, professores, estudantes, a direção da AESA, representada pelo presidente professor Franklin Freire; e Célia Galindo, representando o Poder Legislativo. Foi a parlamentar quem, semanas antes, havia se posicionado com firmeza contra a proposta da presidência autarquia que cortava as bolsas do último período dos referidos cursos. 

Com o posicionamento incisivo da vereadora, o Conselho decidiu manter a regra que já vigora há oito anos: desconto de 50% na mensalidade para estudantes de cursos integrais garantidos pela lei, até a conclusão de suas graduações. O artigo que previa as bolsas até o sétimo período será revogado pelo prefeito do município atendendo a pedido da vereadora e da deliberação do Conselho. 

Célia também aproveitou para destacar a importância da participação do Legislativo nas decisões do Conselho, mesmo que, segundo ela, “às vezes seja esquecido”. Além das bolsas, outros pontos foram discutidos, como a manutenção do PROUPE, que seguirá sem alterações ou prejuízos aos estudantes. 

“Sempre defendemos a validade e o cumprimento dessa lei por acreditar que é justa, ajuda na manutenção desses cursos e oferece oportunidades aos estudantes mais carentes de ter um curso superior. As mudanças antes anunciadas nos surpreenderam, mas, graças a Deus e à compreensão do governo Zeca, está tudo mantido até o final do curso, beneficiando centenas de alunos. É uma luta nossa, iniciada em 2017 e que vamos seguir com ela em prol dos estudantes, da AESA e da Educação”, declarou Célia Galindo. 

A decisão reforça a importância da mobilização política e da participação da sociedade para garantir direitos e preservar conquistas que impactam diretamente a vida de centenas de jovens que buscam um curso superior.

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