Na sexta-feira, o BB
solicitou à Advocacia-Geral da União (AGU) medidas jurídicas contra perfis
bolsonaristas que propagam boatos sobre a solvência da instituição. Entre os
conteúdos citados pelo banco, estavam publicações incentivando clientes a fecharem
contas, alegando falsamente que o BB estaria à beira da falência. Um dos vídeos
mencionados envolvia Eduardo Bolsonaro, postado no dia 20, que afirmava que o
banco iria à falência.
Segundo Haddad, essas ações
configuram uma tentativa deliberada de prejudicar a saúde financeira do BB e,
consequentemente, do Sistema Financeiro Nacional. “Há bolsonaristas em
rede social defendendo saque de valores de [contas no] Banco do Brasil, por
exemplo. Há projetos de lei no Congresso para perdoar dívidas do agronegócio,
que não está com problemas, no Banco do Brasil. Está aumentando a inadimplência
por uma ação concertada, deliberada, de bolsonaristas que estão tentando minar
as instituições públicas”, declarou.
O ministro enfatizou ainda
que o ambiente político brasileiro está tóxico, marcado por disputas que
abandonaram o jogo limpo em prol do “vale-tudo”. “Isso compromete a saúde
da democracia brasileira. Por isso, não podemos arredar pé da defesa das
instituições”, afirmou Haddad.
Desde o início da semana, o
BB implementou medidas de contenção de danos para preservar a confiança de
clientes e investidores. Entre as ações, a diretoria entrou em contato com os 100
maiores investidores do banco para esclarecer os boatos, enquanto funcionários
e gerentes foram orientados a manter comunicação direta com clientes,
reforçando a estabilidade da instituição.
O episódio evidencia o impacto das fake news e da polarização política sobre instituições estratégicas do país, reforçando o papel do governo e do sistema financeiro na proteção da confiança do mercado e da sociedade.
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