segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Afogados da Ingazeira: TRE reforça vitória da Frente Popular e rejeita ação contra Sandrinho

                O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) deu mais uma vitória jurídica à Frente Popular de Afogados da Ingazeira, ao manter, por unanimidade, a decisão de primeira instância que rejeitou uma das ações movidas pela coligação de oposição “União pelo Povo”. O recurso havia sido interposto pelos ex-candidatos Danilo Simões e Edson Henrique, que acusavam a chapa liderada pelo prefeito Sandrinho Palmeira e seu vice, Daniel Valadares, de abuso de poder econômico nas eleições municipais.

Segundo o entendimento do TRE, a ação foi corretamente extinta sem julgamento do mérito, por tratar-se de litispendência, ou seja, duplicidade de processos com as mesmas partes, argumentos e pedidos. A Corte reconheceu que já existe outra Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) em curso sobre o mesmo tema, tornando esta nova ação processualmente redundante.

Essa não é a primeira derrota da coligação “União pelo Povo” no campo judicial. Em fevereiro deste ano, o juiz da 66ª Zona Eleitoral, Osvaldo Teles Lobo Júnior, já havia julgado improcedente outra ação da oposição. O caso tratava de acusações de que a campanha da Frente Popular teria promovido o transporte de eleitores com ônibus escolares e utilizado servidores públicos para mobilizações eleitorais, o que configuraria, segundo a denúncia, abuso de poder político e econômico.

Na ocasião, o magistrado concluiu que, embora os fatos relatados tivessem ocorrido, não houve demonstração de que esses atos foram capazes de comprometer a normalidade e legitimidade do pleito. Por isso, decidiu rejeitar o pedido de cassação da chapa governista.

Apesar dessas vitórias consecutivas da Frente Popular, a ação considerada mais grave pela oposição ainda tramita na Justiça Eleitoral. Trata-se de uma representação especial que envolve o caso de um ex-secretário municipal, que foi flagrado com dinheiro em espécie e notas fiscais de combustíveis dentro de um veículo durante o período eleitoral.

Esse episódio, tratado como potencial evidência de corrupção eleitoral, abuso de poder político e econômico e prática de caixa dois, está sob investigação da Polícia Federal. O Ministério Público Eleitoral solicitou a anexação dos resultados do inquérito ao processo principal, que pode vir a se tornar a peça-chave para um eventual pedido de cassação da chapa da Frente Popular.

Enquanto a oposição aposta todas as suas fichas nesse desfecho, o grupo governista mantém o discurso de tranquilidade, alegando que não há provas de irregularidades que comprometam a legalidade da eleição.

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