O documento, intitulado “Carta
Aberta da População de Pesqueira em Defesa de Edna Soares”, viralizou
nas redes e rapidamente ganhou adesão popular, reafirmando a importância da
liberdade de expressão e da valorização das mulheres que ocupam espaços de
protagonismo.
Segundo a carta, Edna Soares
tem enfrentado uma campanha orquestrada para desqualificar sua atuação como
comunicadora e empresária. "É revoltante assistir a uma campanha
articulada para tentar calar, humilhar e desmoralizar uma profissional que, com
coragem e dignidade, tem sido a voz de muitos que não têm espaço nos meios
tradicionais", afirma o texto.
A radialista, conhecida por
seu posicionamento crítico e pelo compromisso com pautas sociais, foi citada como
símbolo de resistência diante de práticas que visam silenciar mulheres
independentes. O documento destaca ainda que, mesmo não sendo natural da
cidade, Edna escolheu Pesqueira como lar e local de investimento pessoal e
profissional.
“Ao invés de acolhimento,
tem enfrentado perseguições. Essa postura de hostilidade não representa o povo
de Pesqueira”, reforça a carta, que também exige respeito
e justiça.
Especialistas em comunicação
e direitos humanos apontam que o caso de Edna Soares não é isolado e reflete
uma crescente violência simbólica contra mulheres que se destacam na esfera
pública — especialmente quando essas mulheres assumem posições de crítica e
liderança.
“Não aceitaremos que
ela seja calada, intimidada ou desrespeitada. Não vamos permitir que o ódio
vença a verdade”, diz um trecho da carta.
A tentativa de silenciamento
contra Edna se insere em um contexto mais amplo de ataques à liberdade de
imprensa e à participação feminina nos meios de comunicação. Como mulher
comunicadora e empreendedora, ela representa justamente o perfil que desafia
estruturas conservadoras e hierárquicas.
A carta termina com uma
mensagem clara de resistência: “Edna Soares, você não está sozinha. O seu
serviço social não será em vão”. Em grupos comunitários, igrejas,
coletivos culturais e até em espaços políticos, o apoio à radialista cresce e
se articula em defesa da liberdade de expressão e da equidade de gênero.
A expectativa agora é de que
o caso ganhe visibilidade estadual e que órgãos como o Ministério Público e
entidades de defesa dos direitos humanos acompanhem os desdobramentos da
situação.
Em um país onde tantas mulheres ainda lutam para serem ouvidas, Pesqueira se levanta para dizer: ninguém vai calar a voz de Edna Soares.
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