Dividindo o palco com Antônio
Rueda (União Brasil), Edinho Silva (PT) e o ministro dos Transportes, Renan
Filho, João Campos se posicionou firmemente sobre um dos temas mais sensíveis
da conjuntura atual: a tarifa de 50% imposta pelo ex-presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.
Com uma fala equilibrada e
marcada pela defesa do diálogo diplomático, Campos classificou a medida como
anormal e politicamente motivada.
“Essa não é uma
medida normal. A gente vê uma relação comercial histórica de mais de 200 anos
entre Brasil e os Estados Unidos, sempre com superávit para eles, e vem essa
medida com motivação escrita e assinada pelo presidente (Trump), colocando um
viés político e contra as instituições do outro país (Brasil)”,
afirmou.
Para o presidente do PSB, a
reação brasileira deve priorizar a negociação. “Ninguém sairá ganhando
com isso. Por isso acredito que a primeira premissa é negociar, buscar fazer
uma tratativa bilateral para encontrar uma saída”, concluiu.
Já representando o governo
federal, o ministro Renan Filho reforçou que o Brasil tem buscado diálogo, mas
encontra resistência por parte dos norte-americanos.
“Geraldo Alckmin está
20 horas por dia trabalhando nisso. Falaram com o secretário de Comércio
americano, e o que ouvimos é que o interesse deles é nas terras raras, nos
minerais...Mas o Brasil não pode substituir seu direito como nação porque outra
assim deseja”, frisou o ministro, destacando ainda o
posicionamento do presidente Lula em defesa da soberania nacional.
O debate expôs divergências
entre os dirigentes partidários, mas também evidenciou a relevância do Brasil
no cenário global e os desafios geopolíticos que o país terá de enfrentar no
contexto eleitoral e econômico até 2026.
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