Servidores sofrem com falta de exames e Câmara de Arcoverde cobra do Sassepe pagamento aos laboratórios

             A grave situação enfrentada pelos servidores públicos estaduais com a suspensão de exames e atendimentos laboratoriais através do Sassepe foi alvo de debate na Câmara Municipal de Arcoverde. O vereador Luciano Pacheco (MDB) apresentou um requerimento, aprovado por unanimidade, solicitando à governadora Raquel Lyra (PSD) o pagamento imediato aos laboratórios credenciados pelo Estado.

A falta de repasses tem causado a interrupção de serviços essenciais para os servidores, que, mesmo com descontos mensais em seus contracheques, estão sendo impedidos de realizar exames simples e tratamentos importantes.

A vereadora Célia Galindo reforçou o apelo e lamentou publicamente a situação. Em seu pronunciamento, lembrou a recente paralisação no atendimento oncológico pela mesma razão: falta de repasses por parte do Governo do Estado. Segundo ela, pacientes estão sendo forçados a pagar do próprio bolso exames que custam mais de R$ 300, além de arcarem com despesas de deslocamento e alimentação em outras cidades, como Garanhuns.

“Quero registrar meu voto com muita indignação. O Sassepe deveria garantir atendimento digno aos servidores, que têm os valores descontados todos os meses. É muito ruim ver um servidor doente tendo que sair da cidade e pagar caro para fazer um exame. A governadora precisa olhar com mais cuidado para essa situação”, afirmou a vereadora.

O requerimento será encaminhado ao Palácio do Campo das Princesas com a expectativa de que a governadora Raquel Lyra adote providências urgentes para resolver o impasse e restabelecer o atendimento médico dos servidores estaduais via Sassepe. Enquanto isso, cresce a pressão sobre o Executivo para que respeite o direito à saúde daqueles que servem ao Estado.

“O objetivo é fazer com que a governadora compreenda a urgência do tema e regularize os pagamentos devidos aos laboratórios. O que está em jogo é a saúde dos servidores, que já contribuem mensalmente ao sistema e agora enfrentam a humilhação de não conseguir marcar exames”, declarou Célia durante a sessão. 

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