O ato ocorre no contexto de paralisação
estadual convocada pelo Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de
Pernambuco), como forma de pressão sobre o Legislativo. O projeto já foi
incluído na pauta de votação duas vezes, mas não avançou por falta de quórum,
causada pelo esvaziamento da bancada governista, o que gerou forte insatisfação
da categoria.
A presidente do Sintepe,
Ivete Caetano, criticou duramente a postura do governo estadual e acusou a
gestão de usar o projeto da educação como moeda de troca para destravar outras
matérias de interesse do Executivo. “Ela [a governadora Raquel Lyra] quer usar
o nosso projeto de lei para forçar a aprovação dos outros. Essa é a verdade”,
afirmou.
Segundo Ivete, o acordo com
o governo foi fruto de meses de negociação e já tem consenso entre o sindicato
e o Executivo, não havendo justificativa técnica ou política para a demora na
tramitação. Ela também destacou o alto grau de escolarização dos profissionais
da educação como sinal de que a categoria está atenta ao cenário político e à
atuação dos parlamentares.
O Sintepe sinalizou que,
caso o PLC não seja aprovado na sessão plenária desta segunda-feira, uma greve
não está descartada, mas essa decisão só poderá ser formalizada em assembleia
da categoria.
Com salários defasados e cenário político tenso, a votação do reajuste se tornou um novo teste de força entre o Palácio do Campo das Princesas e a base aliada na Alepe, que parece cada vez mais pressionada pelo desgaste público gerado pela demora na aprovação do projeto.
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