Debate na Rádio Jornal reúne
prefeitos de Gravatá, Arcoverde e Santa Cruz do Capibaribe para discutir os
impactos e os bastidores da maior festa popular do Nordeste
O São João não é apenas
festa: é geração de renda, turismo, ocupação hoteleira, emprego temporário,
estímulo à cultura e um teste de logística e gestão pública. Foi com essa
perspectiva que o programa Super Manhã, da Rádio Jornal, comandado por Natália
Ribeiro, promoveu um debate, nesta terça-feira (3), com três prefeitos do
interior de Pernambuco, líderes de cidades que são referência no período
junino: Joselito Gomes (Gravatá), Zeca Cavalcanti (Arcoverde) e Helinho Aragão
(Santa Cruz do Capibaribe).
Com eventos de grande porte,
os gestores destacaram números que revelam a força do São João para a economia
local. Em Gravatá, por exemplo, a expectativa é de uma movimentação financeira
superior a R$ 350 milhões, com geração de 7 a 10 mil empregos temporários. “Temos
diversos polos, e este ano a novidade é o Polo Alto do Cruzeiro, que se tornou
um ponto de contemplação e valorização do entardecer”, destacou
Joselito.
Já em Arcoverde, no Sertão,
a festa deve atrair cerca de 600 mil pessoas ao longo dos 14 dias consecutivos
de programação, entre 14 e 28 de junho. O prefeito Zeca Cavalcanti estima um impacto
econômico de R$ 70 milhões, cinco a seis vezes o valor investido pela gestão
municipal. “O São João é um motor para nossa economia, fortalece o
comércio, o turismo e os pequenos negócios”, afirmou.
Em Santa Cruz do Capibaribe,
o São João acontecerá entre 12 e 28 de junho, com programação concentrada de quintas
a domingos. A atração de destaque será a banda Raça Negra, no dia 13. O
prefeito Helinho Aragão comentou a diversidade da programação: “Temos que
valorizar a cultura nordestina, mas também ouvir a juventude. Nosso público é
amplo. E o comércio da moda impulsiona ainda mais o fluxo de visitantes durante
o São João”.
A discussão também destacou
os desafios logísticos, como segurança, mobilidade urbana e estrutura para
receber milhares de turistas. Os prefeitos reforçaram a importância de
parcerias com o Governo do Estado, apoio da iniciativa privada e planejamento
prévio para garantir a qualidade da festa.
Com números expressivos e crescente profissionalização dos eventos, o São João se consolida como um dos principais vetores econômicos e culturais de Pernambuco, exigindo sensibilidade e capacidade de gestão pública para manter o equilíbrio entre tradição, inovação e sustentabilidade. Com informações do JC
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