terça-feira, 3 de junho de 2025

Prefeitos de Arcoverde, Gravatá e Santa Cruz falam sobre São João na rádio Jornal

Debate na Rádio Jornal reúne prefeitos de Gravatá, Arcoverde e Santa Cruz do Capibaribe para discutir os impactos e os bastidores da maior festa popular do Nordeste

O São João não é apenas festa: é geração de renda, turismo, ocupação hoteleira, emprego temporário, estímulo à cultura e um teste de logística e gestão pública. Foi com essa perspectiva que o programa Super Manhã, da Rádio Jornal, comandado por Natália Ribeiro, promoveu um debate, nesta terça-feira (3), com três prefeitos do interior de Pernambuco, líderes de cidades que são referência no período junino: Joselito Gomes (Gravatá), Zeca Cavalcanti (Arcoverde) e Helinho Aragão (Santa Cruz do Capibaribe).

Com eventos de grande porte, os gestores destacaram números que revelam a força do São João para a economia local. Em Gravatá, por exemplo, a expectativa é de uma movimentação financeira superior a R$ 350 milhões, com geração de 7 a 10 mil empregos temporários. “Temos diversos polos, e este ano a novidade é o Polo Alto do Cruzeiro, que se tornou um ponto de contemplação e valorização do entardecer”, destacou Joselito.

Já em Arcoverde, no Sertão, a festa deve atrair cerca de 600 mil pessoas ao longo dos 14 dias consecutivos de programação, entre 14 e 28 de junho. O prefeito Zeca Cavalcanti estima um impacto econômico de R$ 70 milhões, cinco a seis vezes o valor investido pela gestão municipal. “O São João é um motor para nossa economia, fortalece o comércio, o turismo e os pequenos negócios”, afirmou.

Em Santa Cruz do Capibaribe, o São João acontecerá entre 12 e 28 de junho, com programação concentrada de quintas a domingos. A atração de destaque será a banda Raça Negra, no dia 13. O prefeito Helinho Aragão comentou a diversidade da programação: “Temos que valorizar a cultura nordestina, mas também ouvir a juventude. Nosso público é amplo. E o comércio da moda impulsiona ainda mais o fluxo de visitantes durante o São João”.

A discussão também destacou os desafios logísticos, como segurança, mobilidade urbana e estrutura para receber milhares de turistas. Os prefeitos reforçaram a importância de parcerias com o Governo do Estado, apoio da iniciativa privada e planejamento prévio para garantir a qualidade da festa.

Com números expressivos e crescente profissionalização dos eventos, o São João se consolida como um dos principais vetores econômicos e culturais de Pernambuco, exigindo sensibilidade e capacidade de gestão pública para manter o equilíbrio entre tradição, inovação e sustentabilidade. Com informações do JC

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