A investigação, iniciada em
2021 com base em relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU), revelou um
esquema bilionário de possíveis fraudes e má gestão. A entidade alvo da
apuração teria recebido, entre 2019 e 2024, mais de R$ 662 milhões, sendo R$
431 milhões provenientes de recursos federais. Os valores foram repassados por
diversas prefeituras do estado, em contratos que agora estão sob forte suspeita
de irregularidades.
O Ministério da Justiça, por
meio da 23ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco, autorizou o cumprimento de 16
mandados de busca e apreensão nas cidades de Garanhuns, Caruaru, Terezinha e
Bom Conselho, numa ação conjunta entre a Polícia Federal e a CGU.
Segundo os investigadores,
os indícios apontam para a ocorrência de fraude à licitação, peculato,
organização criminosa e lavagem de dinheiro. A PF informou que os alvos da
operação estão sendo ouvidos e que os materiais apreendidos devem passar por
perícia técnica nos próximos dias.
O nome da operação, Velatus
(do latim, "oculto"), faz alusão à estratégia de mascaramento
contábil e jurídico que teria sido usada para legitimar contratos
superfaturados.
A investigação segue em andamento, e novas fases da operação não estão descartadas.
👉 Acompanhe mais notícias e curta nossas redes sociais:


Nenhum comentário:
Postar um comentário