Nesta etapa, o objetivo é
aprofundar as investigações sobre a atuação de um operador financeiro vinculado
a uma das associações sob suspeita. De acordo com a PF, ele teria adquirido veículos
de luxo utilizando recursos provenientes do esquema fraudulento que atingia
beneficiários da Previdência Social.
As fraudes consistiam em descontos
não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas, que eram
surpreendidos com valores debitados automaticamente em nome de associações ou
entidades fictícias. Os investigados teriam movimentado altos valores por meio
dessas operações irregulares.
Na primeira fase da operação,
realizada em outubro de 2023, a Polícia Federal mobilizou um grande efetivo
para cumprir 211 mandados de busca e apreensão em 13 estados e no Distrito
Federal, resultando na prisão temporária de seis pessoas. À época, a
investigação apontou a existência de uma ampla rede de fraudes estruturadas,
envolvendo servidores públicos, operadores financeiros e entidades de fachada.
A operação segue em curso, e
a Polícia Federal ainda não divulgou os nomes dos envolvidos. As investigações
contam com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e
Trabalhista (CGINT), do Ministério da Previdência Social.
Os crimes investigados incluem estelionato contra a Previdência, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica. Se condenados, os responsáveis podem pegar penas que ultrapassam 20 anos de prisão.
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