Com direito a olé do
adversário e vaias da torcida, Leão estreia novo técnico com derrota humilhante
por 4 a 0 e afunda na lanterna do Brasileirão
Se a estreia de técnico novo
costuma ser sinal de renovação e esperança, o Sport resolveu inovar neste
domingo (11), na Ilha do Retiro. Ao invés de mostrar sinais de melhora, o Leão
resolveu regredir. E com vontade. Em plena casa, o Rubro-negro foi amassado
pelo Cruzeiro, que não tomou conhecimento e aplicou 4 a 0 com facilidade, pela 8ª
rodada da Série A do Brasileirão.
A apresentação leonina foi
tão desastrosa que até os mais otimistas deixaram o estádio mais cedo – talvez
em busca de um antídoto contra tanta vergonha. A Raposa, por sua vez, agradeceu
a cortesia e balançou as redes com Christian, Kaio Jorge (aquele mesmo que já
passou por Sport e Náutico, só pra doer mais), e Matheus Pereira, duas vezes.
Se não fosse por Caíque
França, o goleiro que ainda decidiu jogar, a tragédia poderia ser digna de
livro de autoajuda. Ele defendeu uma pancada de Wanderson e, pelo menos,
garantiu que o vexame ficasse "só" em quatro.
A tarde era de estreia para
o técnico António Oliveira, mas bastaram 20 minutos para ele aprender seu
primeiro vocabulário em rubro-negro: “burro!”. Gritado com toda a fúria da
torcida quando o placar ainda era de 2 a 0, o coro coletivo não poupou o
português. Nem os jogadores, nem a diretoria, muito menos o planejamento que
parece ter pegado o elevador... para o subsolo.
Com quatro derrotas nos
últimos cinco jogos e nenhuma vitória sequer no campeonato, o Sport amarga a lanterna
da Série A com apenas dois pontos. Pior: é o único clube que ainda não venceu.
Na próxima rodada, o time viaja até o Castelão para enfrentar o Ceará, no
sábado. Uma chance para, quem sabe, aprender o que é conquistar três pontos.
Do outro lado, o Cruzeiro
continua sua boa fase. O time mineiro subiu para o G-4, ocupando o 4º lugar,
com 16 pontos. E agora vai empolgado para o clássico contra o Atlético-MG,
domingo que vem, no Mineirão.
Enquanto isso, na Ilha do
Retiro, resta ao Sport encontrar não só o time ideal, mas também um rumo.
Porque técnico novo não faz milagre – ainda mais sem bola no pé.
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