sábado, 15 de março de 2025

Polícia conclui inquérito sobre assassinato de delator do PCC em Guarulhos

                   A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito sobre o assassinato de Vinícius Gritzbach, ex-colaborador e delator da facção criminosa PCC, morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos em novembro de 2024. A investigação apontou que o crime foi motivado por ordens de líderes da organização, após Gritzbach ter mandado executar dois aliados da facção na Grande São Paulo.

Seis pessoas foram indiciadas por envolvimento na execução, incluindo três policiais militares:

Mandantes do crime: Emílio Carlos Gongorra Castilho, o "Cigarreira"; Diego dos Santos Amaral, o "Didi".

Participantes diretos: Kauê do Amaral Coelho (informante que monitorou a vítima), Fernando Genauro (policial militar e executor), Denis Antonio Martins (policial militar e executor) e Ruan Silva Rodrigues (policial militar e executor).

Os três primeiros estão foragidos, enquanto os policiais encontram-se presos no Presídio Militar Romão Gomes. A Polícia Civil solicitou a conversão da prisão temporária para preventiva. Além disso, duas pessoas foram indiciadas por auxiliarem na fuga dos criminosos.

Gritzbach, que era réu por homicídio e acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para o PCC, assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público em 2023. Na colaboração, ele revelou nomes de integrantes da facção e denunciou policiais envolvidos em corrupção.

O assassinato aconteceu no dia 8 de novembro, na área externa do aeroporto. Câmeras de segurança registraram o momento em que os criminosos dispararam contra Gritzbach. Um motorista de aplicativo que trabalhava no local também foi atingido e morreu.

A investigação agora segue para o Ministério Público, que avaliará as acusações e decidirá sobre o próximo passo no caso. 

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