sábado, 22 de março de 2025

PGR mantém denúncia contra Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado

               A Procuradoria-Geral da República (PGR) concluiu, nesta sexta-feira (21), a análise das defesas prévias dos denunciados junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta participação na tentativa de golpe de Estado. A PGR manteve a acusação e defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite a denúncia, tornando os acusados réus no processo.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou ao STF a análise sobre os argumentos apresentados pelos advogados dos investigados, que fazem parte do chamado "núcleo 4". Segundo a PGR, esse grupo seria responsável por disseminar desinformação e ataques virtuais contra autoridades e instituições, com o objetivo de minar o processo eleitoral e garantir a permanência de Bolsonaro no poder.

Os advogados dos acusados alegaram falta de provas, além de questionarem a competência do STF para julgar o caso. Também apontaram cerceamento de defesa e irregularidades na delação do ex-ajudante de ordens e tenente-coronel Mauro Cid, peça-chave nas investigações.

Quem são os denunciados?

A PGR indicou que o "núcleo 4" era formado pelos seguintes nomes:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros – capitão reformado;
  • Ângelo Martins Denicoli – major da reserva do Exército;
  • Carlos César Moretzsohn Rocha – engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues – subtenente do Exército;
  • Guilherme Marques de Almeida – tenente-coronel do Exército;
  • Marcelo Araújo Bormevet – policial federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Além desses, também foi denunciado Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, empresário e neto do ex-presidente do período ditatorial João Figueiredo. No entanto, como ele está no exterior, foi notificado por edital e não apresentou manifestação no prazo estipulado pelo STF.

Agora, caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir se aceita a denúncia e torna os investigados réus no processo. Caso isso ocorra, eles poderão responder formalmente pelos crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado. 

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