O procurador-geral da
República, Paulo Gonet, enviou ao STF a análise sobre os argumentos
apresentados pelos advogados dos investigados, que fazem parte do chamado "núcleo
4". Segundo a PGR, esse grupo seria responsável por disseminar desinformação
e ataques virtuais contra autoridades e instituições, com o objetivo de minar o
processo eleitoral e garantir a permanência de Bolsonaro no poder.
Os advogados dos acusados
alegaram falta de provas, além de questionarem a competência do STF para julgar
o caso. Também apontaram cerceamento de defesa e irregularidades na delação do ex-ajudante
de ordens e tenente-coronel Mauro Cid, peça-chave nas investigações.
Quem são os denunciados?
A PGR indicou que o "núcleo
4" era formado pelos seguintes nomes:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros – capitão reformado;
- Ângelo Martins Denicoli – major da reserva do Exército;
- Carlos César Moretzsohn Rocha – engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
- Giancarlo Gomes Rodrigues – subtenente do Exército;
- Guilherme Marques de Almeida – tenente-coronel do Exército;
- Marcelo Araújo Bormevet – policial federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Além desses, também foi
denunciado Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, empresário e neto do
ex-presidente do período ditatorial João Figueiredo. No entanto, como ele está
no exterior, foi notificado por edital e não apresentou manifestação no prazo
estipulado pelo STF.
Agora, caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir se aceita a denúncia e torna os investigados réus no processo. Caso isso ocorra, eles poderão responder formalmente pelos crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado.
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