Com autorização do ministro
Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridos mandados de
busca e apreensão, além do bloqueio de bens de dois investigados e do
afastamento de suas funções públicas. Entre os alvos da operação está Lino
Rogério, chefe de gabinete do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS), que foi
afastado devido ao risco de uso indevido do cargo para encobrir práticas
ilegais.
Esquema - As
investigações apontam que o esquema envolvia a negociação de emendas
parlamentares por meio do lobista Cliver Fiegenbaum, que intermediava os desvios
de recursos públicos. Um contrato foi firmado entre o hospital e uma empresa de
Fiegenbaum para supostamente "captar emendas parlamentares", mas a
Polícia Federal considera o documento uma fachada para lavagem de dinheiro.
O contrato previa um pagamento
de 6% sobre os valores das emendas obtidas. Dessa forma, pelo menos três
pagamentos já foram identificados, totalizando R$ 509,4 mil em recursos
desviados. Além disso, funcionários do hospital estariam envolvidos no esquema,
ajudando a encobrir as irregularidades.
O gabinete do deputado
Afonso Motta negou qualquer envolvimento do parlamentar e afirmou que está
buscando mais informações sobre o caso. Como há um parlamentar federal citado
nas investigações, o STF supervisiona o processo, uma vez que apenas a Suprema
Corte pode apurar a participação de congressistas em crimes.
A Polícia Federal segue avançando na investigação para identificar todos os envolvidos e rastrear o destino dos recursos públicos desviados. O combate à corrupção continua sendo uma prioridade, e as autoridades garantem que não haverá impunidade para aqueles que tentam se beneficiar ilicitamente de dinheiro público.
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