O argumento por trás da
brilhante iniciativa é a necessidade de redistribuir as vagas de acordo com os
dados do Censo de 2022, do IBGE. O problema? Algumas bancadas perderiam
assentos no processo, e isso, é claro, não pode acontecer. Para evitar qualquer
choro e ranger de dentes, Motta quer um acordo com o Supremo Tribunal Federal
(STF) para que ninguém saia perdendo. Simples: em vez de redistribuir as
cadeiras já existentes, basta criar mais! Quem disse que resolver problemas não
pode ser uma questão de somar?
A proposta de aumentar a
quantidade de deputados tem apenas um pequeno detalhe incômodo: custa dinheiro.
Manter um parlamentar no Brasil não é nada barato. Mas Motta já tem a resposta
na ponta da língua: "Temos que fazer o dever de casa para que isso não
represente aumento do custo da Casa". Como? Ninguém sabe. Talvez os novos
deputados levem marmita de casa, viagem de ônibus e abram mão de seus
assessores. Ou talvez essa seja apenas mais uma promessa jogada ao vento.
Prazo apertado - O STF já
determinou que a mudança deve ser feita até o dia 30 de junho. Se o Congresso
não resolver a questão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assumirá a bronca e
definirá a nova configuração das bancadas estaduais. Até lá, o presidente da
Câmara segue empenhado em sua missão patriótica de garantir que ninguém perca
uma cadeira – pelo contrário, mais cadeiras serão providenciadas!
E você, caro leitor, já pensou em se candidatar? Com o ritmo que as coisas vão, logo talvez tenhamos vagas para todos!
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