As comissões envolvidas são
a de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), de Finanças e Orçamento e de
Administração. As reuniões foram convocadas pelo presidente em exercício da
Casa, deputado Rodrigo Farias (PSB), com os editais publicados em edição extra
do Diário Oficial do Legislativo na noite da última quinta-feira (13), contendo
a lista dos parlamentares que comporão os colegiados.
A decisão gerou críticas dos
governistas, que consideraram a convocação apressada e antirregimental. Eles
argumentam que a marcação poderia ter ocorrido em até cinco dias úteis após a
indicação dos nomes, sem necessidade de urgência, e acusam a oposição de tentar
acelerar a eleição de forma artificial.
O maior embate ocorreu na
reunião da CCLJ, entre a deputada governista Débora Almeida (PSDB) e o deputado
de oposição Antônio Coelho (União Brasil). Durante a discussão, Débora chegou a
acusar a oposição de ter dado um golpe.
A sessão foi encerrada pelo
então presidente da comissão, Antônio Moraes (PP), sem definição. No entanto, o
parlamentar mais antigo da Casa, Waldemar Borges (PSB), reabriu os trabalhos.
Mesmo assim, a votação para a presidência não ocorreu devido à falta de quórum,
já que todos os titulares precisavam estar presentes na primeira chamada.
A disputa na CCLJ será a
única com bate-chapa, entre Alberto Feitosa (PL), que já era cotado para o
cargo, e Débora Almeida (PSDB), que oficializou sua candidatura ao final da
sessão. Para a vice-presidência, Edson Vieira (União Brasil) está na disputa.
Com a saída do União Brasil do bloco governista, o governo Raquel Lyra sofreu uma perda significativa, ficando em minoria nas três comissões mais importantes da Alepe. Esse novo cenário pode impactar diretamente na tramitação de projetos do Executivo estadual.
👉 Acompanhe mais notícias em nossas redes
sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário