A afirmação está na decisão
na qual Moraes julgou prejudicado o pedido feito pela defesa de Bolsonaro para
ter acesso à íntegra do conjunto probatório da investigação, incluindo o
espelhamento dos celulares, computadores e pen drives apreendidos.
Segundo o advogado Celso
Vilardi, a medida é necessária para garantir que a defesa seja exercida com
"paridade de armas".
Na decisão, o ministro disse
que os advogados de Bolsonaro sempre tiveram "total acesso" aos
autos, inclusive antes da retirada do sigilo da investigação.
"Como se vê, o amplo
acesso aos elementos de prova já documentado nos autos está plenamente
garantido à defesa dos investigados, incluído o requerente Jair Messias
Bolsonaro, o que permanecerá até o encerramento da investigação", afirmou.
Em novembro do ano passado,
o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos
crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de
Direito e organização criminosa.
As acusações fazem parte do
chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de
uma trama golpista para impedir o terceiro mandato de Lula.
A expectativa é que a Procuradoria-Geral da República (PGR) denuncie o ex-presidente e outros acusados ao Supremo na próxima semana. Se a denúncia for aceita pela Corte, Bolsonaro passará à condição de réu e responderá a um processo criminal. Do DP
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