“As chapas já estão quase
formadas, com candidatos a presidente e vice-presidente definidos, mas o
conjunto dos prefeitos não está sendo ouvido”, alertou Anchieta, que já
presidiu a Amupe e, como ex-gestor, ainda tem direito a voto. Ele criticou o
que chamou de decisões tomadas exclusivamente pela cúpula da associação.
Atualmente, dois nomes estão
confirmados na disputa: Marcelo Gouveia (Podemos), ex-prefeito de Paudalho e
atual presidente da Amupe, que deve ter como vice o prefeito de São Caetano,
Josafá Almeida (União Brasil); e o prefeito de Aliança, Pedro Ermírio Freitas
(PP), que terá como vice Elcione Ramos (PSDB), prefeita de Igarassu e
integrante da diretoria atual da associação.
Para Anchieta Patriota, há
uma necessidade de maior pluralidade no processo. “É preciso ter uma terceira
força que exprima o pensamento de outros setores dos municípios”, afirmou,
ressaltando a importância de autonomia nas decisões da Amupe. Segundo ele, as
candidaturas postas representam exclusivamente a base da governadora Raquel
Lyra (PSDB), o que pode limitar a diversidade de ideias e propostas.
Entre os nomes cogitados
para a terceira via estão Ana Célia Farias, ex-prefeita de Surubim; Sandrinho
Palmeira, prefeito de Afogados da Ingazeira; e Sivaldo Albino, de Garanhuns –
todos filiados ao PSB. Além deles, Anchieta Patriota também mencionou a
prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), que já liderou a Amupe em
gestão compartilhada com Marcelo Gouveia.
A proposta de uma terceira via promete agitar os bastidores da Amupe, trazendo ao centro do debate a busca por maior representatividade e a inclusão de diferentes correntes políticas na direção da entidade municipalista. Nos próximos dias, as negociações devem se intensificar, com a possibilidade de novas alianças e o fortalecimento da alternativa proposta por Anchieta.
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