sexta-feira, 12 de abril de 2024

Mulher que denuncia Rodrigo Carvalheira por estupro diz que ele enfiou comprimido na boca dela

          Ao menos três mulheres denunciaram à polícia terem sido estupradas pelo empresário Rodrigo Dib Carvalheira, de 34 anos, preso preventivamente na quinta-feira (12). Uma delas disse à TV Globo que o suspeito, preso por estupro de vulnerável, enfiou um comprimido na boca dela, e afirmou que passou anos sentindo medo e vergonha.

"Ele já estava com um copo de bebida na mão, enfiou um comprimido na minha boca, que eu não vi nem a cor nem nada, enfiou e, antes de eu poder pensar ou falar qualquer coisa, ele já virou a bebida dele na minha boca", disse a mulher.

Outras vítimas também disseram ter sido dopadas antes de serem estupradas. O crime, de acordo com a vítima, aconteceu em 2019, quando ela tinha 31 anos.

O combinado era que Rodrigo passasse na casa dela para que eles fossem juntos para uma festa. No entanto, ela foi surpreendida quando o empresário apareceu com bebida e comprimidos. Ela contou que já tinha bebido e que engoliu o comprimido porque estava vulnerável e sonolenta.

"Ele disse que era uma droga, disse que era um ecstasy. [...] A partir daí, eu não tenho mais lembrança nenhuma, minha memória apagou completamente", afirma.

No dia seguinte ao fato, ela diz que se assustou ao acordar e ver Rodrigo em cima dela, tendo usado um travesseiro para colocar no rosto do empresário.

"Acordei e tinha mancha de sangue em vários locais da casa. [...] Só entendi de fato o que aconteceu uns quatro dias depois, quando fui conversar com ele. [...] Ele disse que a gente tinha transado em vários lugares da casa, eu disse que tinha ficado muito triste com tudo que tinha acontecido, que ele sabia que eu não queria ficar com ele, e ele pediu desculpas", relata.

A mulher também conta que, após a conversa com Rodrigo, guardou a história em segredo e passou quase cinco anos sentindo culpa e vergonha. Tudo mudou após ela descobrir que ele tinha espalhado a história para conhecidos dela.

Outras duas mulheres denunciaram o empresário. Uma delas era menor de idade na época do crime, que aconteceu em 2011. Outra tinha 18 anos e relatou que o abuso aconteceu em 2009. Veja matéria completa no G1PE

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