sexta-feira, 22 de março de 2024

Alexandre de Moraes manda Mauro Cid de volta à prisão

                O Ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, por obstrução de Justiça. A decisão aconteceu após oitiva é presidida pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

A oitiva foi marcada após revelações de áudios que Cid fez acusações contra a Polícia Federal e Moraes.

Em nota, o STF afirmou que "após o término da audiência de confirmação dos termos da colaboração premida, foi cumprido mandado de prisão preventiva expedido pelo Ministro Alexandre de Moraes contra Mauro Cid por descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça. Mauro Cid foi encaminhado ao IML pela PF".

O delegado Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, afirma que fez uma representação ao Supremo Tribunal Federal contra Mauro Cid, pelas declarações vazadas em aúdio, publicado pela Veja.

Advogados negam que Cid tenha questionado as investigações e "não passam de um desabafo".

O ministro Alexandre de Moraes completa nesta sexta-feira (22) sete anos como integrante do Supremo Tribunal Federal (STF).

Relatório divulgado pelo seu gabinete em janeiro deste ano informa que foram tomadas mais de seis mil decisões relacionadas aos ataques de 8/1. Entre elas, 255 que autorizaram busca e apreensão em mais de 400 endereços, 350 quebras de sigilo bancário e telemático que levaram a mais de 800 diligências, além de decisões sobre prisões e liberdades provisórias.

Mais de cem pessoas foram condenadas pelo Plenário nesse caso e outras cerca de 40 fecharam acordos com o Ministério Público admitindo os crimes.

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