Na semana passada, durante a
posse do novo comandante geral da Polícia Militar de Pernambuco, coronel
Ivanildo Torres, o secretário estadual de Defesa Social (SDS), Alessandro
Carvalho, afirmou que dois kits com equipamentos de reconhecimento facial
chegaram ao Estado no final do ano passado. E que, nos dias oficiais de folia,
eles seriam usados para identificar pessoas com mandados de prisão em aberto.
Coordenador adjunto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), no
Rio de Janeiro, Pablo Nunes demonstrou preocupação com o uso dessa tecnologia.
"Eu tenho falado que o
Carnaval de 2024 será o mais vigiado da história, muito porque o Brasil é o
País com o maior Carnaval do mundo e também porque tem avançado de maneira
muito forte e agora de maneira sustentável na adoção de novas tecnologias, principalmente
reconhecimento facial. Mas isso é preocupante, porque há resultados muito
problemáticos não só no Brasil, mas em outras partes do mundo. Não à toa, o
reconhecimento facial tem sido banido nos Estados Unidos e parte da
Europa", pontuou.
Pablo Nunes destacou que
erros nas identificações levaram pessoas inocentes à prisão recentemente.
"A gente teve casos no Rio de Janeiro, onde duas pessoas passaram três dias na prisão exatamente por conta do uso do reconhecimento facial. Pessoas que perderam a sua virada do ano." Do JC Online
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