terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Fernando Bezerra lança Miguel Coelho ao Senado

                O ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) aproveitou o ato de inauguração da Adutora do Sítio Angical, em Petrolina, na tarde do último domingo (17), para anunciar que, em 2026, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB), deve disputar uma vaga ao Senado Federal ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que, segundo ele, pode vir a ser candidato ao Governo de Pernambuco.

A declaração não exatamente surpreendeu o meio político, mas antecipou a corrida que, por ora, conta com nomes como o do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), além dos senadores Humberto Costa (PT) e Fernando Dueire (MDB), que deverão disputar a reeleição.

De fato, Miguel conta a experiência necessária para exercer o cargo, tendo atuado ao longo de sua trajetória tanto no Poder Executivo quanto no Legislativo. E soma-se ao fato o peso de pertencer e, hoje, liderar um dos principais grupos políticos pernambucanos, que conta, além do ex-senador Fernando Bezerra Coelho, com o deputado federal Fernando Filho (UB), o deputado estadual Antônio Coelho (UB), e atual prefeito de Petrolina, Simão Durando (UB).

O anúncio de FBC, pai de Miguel, não causou surpresa porque, recentemente, Miguel foi a peça-chave na movimentação que resultou na reaproximação do grupo Coelho com o PSB de João Campos. A sacralização da parceria se deu por meio da entrada de Antônio Coelho no primeiro escalão do Palácio Capibaribe, quando assumiu o comando da Secretaria de Turismo e Lazer do Recife.

Miguel se destacou em nível estadual e nacional quando assumiu, em 2017, o comando da Prefeitura de Petrolina, tendo sido reeleito, em 2020, em primeiro turno, com 76,19% dos votos válidos. Esse desempenho eleitoral, somado a uma aprovação da gestão que chegou à casa dos 88%, o credenciou para disputar, em 2022, o Palácio do Campo das Princesas.

O ex-prefeito foi derrotado ainda no primeiro turno pelas então candidatas Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB), tendo acabado na quinta colocação, com um total de 884.941 votos, o que representa cerca de 18% dos votos válidos. Apesar de ter sido o quinto colocado, a diferença para Raquel, que ficou na segunda posição, foi de apenas 2,54%, índice que atesta o quão disputado foi o pleito de 2022.

Basta agora esperar e acompanhar os desdobramentos dessa antecipação dos planos políticos do clã dos Coelho. Mas é certo que a declaração vai influenciar no xadrez eleitoral a partir de hoje. Do Falape 

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