quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Garanhuns: Ministério Público de Contas conforma rejeição de contas do ex-prefeito Izaías Régis

            Após análise dos documentos encaminhados pela Câmara de Vereadores de Garanhuns, relativos ao julgamento que rejeitou as contas do ex-prefeito Izaías Régis (PSDB), exercício 2019, o Procurador-Geral do MPCO, Gustavo Massa Ferreira Lima, emitiu o Parecer de Nº 00537/2023, considerando a regularidade do procedimento que culminou com o processo de julgamento, conforme expressado em seu parecer.

“Os elementos encaminhados permitem constatar que logrou o Parlamento Municipal emitir deliberação válida, considerando-se a oportunização de defesa ao interessado e a adoção do Parecer de Comissão e Finanças, que foi devidamente motivado, como fundamento do julgamento pela rejeição das contas, pela maioria qualificada do Plenário de 13 votos a 04, tendo sido cumprido o quórum de dois terços dos votos contrários ao Parecer Prévio do Tribunal de Contas, a fim de que este não prevalecesse”, observou o Procurador.

Com o parecer emitido, o Procurador Geral do MPCO solicita o arquivamento da documentação, concluindo, dessa forma, o processo que reprovou as contas do ex-prefeito Izaías Régis.

A Câmara Municipal analisou o processo enviado pelo TCE, que contava com parecer pela aprovação, contudo, após análise das comissões e plenário, verificou-se uma manobra para não contabilizar a falta de repasses obrigatórios para o Instituto de Previdência municipal, portanto, coube à Câmara cumprir o seu verdadeiro papel, fiscalizar as contas do Poder Executivo, de forma a inibir à má utilização dos recursos públicos, como se mostrou provada, levando a prejuízos ao IPSG e aos aposentados, pensionistas e servidores públicos do município.

Ao analisar o mérito da prestação de contas de Izaías Régis referentes ao ano de 2019, a relatoria da Comissão de Orçamento e Finanças observou que não foram identificados no referido exercício financeiro, os repasses previdenciários de obrigação do município de Garanhuns ao IPSG (Instituto de Previdência e Seguridade Social de Garanhuns). Essa omissão, segundo o relator, vereador Johny Albino, teria causado um dano ao erário público municipal de quase R$ 7 milhões. Do blog SX

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