A especialista em saúde
primária da Universidade de Oxford Trisha Greenhalgh comentou sobre a subcepa.
"Meus vários grupos de WhatsApp de ciência estão fervilhando. Clipes e
diagramas de linhagem genética voando para frente e para trás. Eu entendo pouco
do detalhe, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras", escreveu
a médica no Twitter.
A professora de matemática
da University College London Christina Pagel afirmou que, apesar da análise dos
dados indicar que "está cedo" para de fato os países voltarem a
exigir o uso de máscaras, a nova variante tem capacidade de mutação que a torna
diferente das cepas Ômicron anteriores — que acende o risco de uma nova onda de
covid-19.
Em artigo de opinião publicado no site British Medical Journal, a professora Pagel argumenta que uma nova onda da doença agravaria a situação de hospitais do Reino Unido. "Dada a proteção contra vacinas e infecções anteriores, é improvável que essa onda cause um grande aumento nas internações ou mortes. No entanto, qualquer aumento na carga hospitalar é uma má notícia, dadas as listas de espera recordes para diagnóstico e tratamento e esperas persistentemente altas nos hospitais para internação", disse a especialista.
Outra nova subvariante da
covid-19, a EG.5, conhecida popularmente como Éris, também vem chamando a
atenção de autoridades de saúde à medida que casos crescem globalmente e que
ela se torna dominante em países como Estados Unidos e Reino Unido.
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