Fontes da Polícia
Federal afirmam que a diretora teria enviado um documento ao então
minsitro da Justiça, Anderson Torres, que mostrava cidades onde o candidato
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve mais votos que Jair Bolsonaro (PL) no
primeiro turno das eleições. Marília teria procurado se livrar das mensagens.
No entanto, os dads foram
recuperados pela Polícia Federal pela nuvem do celular. De acordo com relatos,
o mapa continha locais em que Lula saiu à frente no primeiro turno,
especialmente cidades da Bahia. Com esses detalhes, a Polícia
Rodoviária Federal (PRF) teria realizado no segundo turno, a mando do governo
Bolsonaro, operações de bloqueios com o intuito de evitar que eleitores do
petistas chegassem aos locais de votação.
O documento faz parte de uma
investigação da Polícia Federal em relação à “minuta do golpe” e o envolvimento
do ex-ministro da Justiça Anderson Torres com o processo eleitoral.
A PF teria descoberto uma
viagem de Torres, fora de agenda, à Bahia, em um avião da Força Aérea
Brasileira (FAB), dias antes do segundo turno das eleições. Na ocasião, ele
teria sido acompanhado pelo então diretor da PF, Marcio Nunes, para pressionar
o então superintendente regional, Leandro Almada, a atuar na operação no dia do
pleito, dando apoio à PRF.
Um relatório do Ministério da Justiça mostra que a PRF fiscalizou, 2.185 ônibus no Nordeste, entre 28 e 30 de outubro, na região onde o então candidato Lula liderava as intenções de votos contra Bolsonaro. No Sudeste, por outro lado, foram fiscalizados bem menos veículos: 571 ônibus.
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