quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Gestão Paulo Câmara nega rombo de R$ 1,5 bi e diz que deixará R$ 2,9 bilhões em caixa

                           Um dia após a equipe de transição da governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), apontar que faltará orçamento para concluir obras já iniciadas em 2023, a equipe econômica do governo Paulo Câmara (PSB) divulgou nesta terça-feira (27) que deixará R$ 2,9 bilhões em caixa para a próxima gestão.

"Nos meus 29 anos de Fazenda, eu nunca vi um governo ir para outro governo com R$ 3 bilhões em caixa. Se isso é pouco, então a gente precisa ir para São Paulo, para um estado mais rico. Porque aqui eu nunca ouvi dizer que isso é pouco", afirmou o secretário da Fazenda, Décio Padilha.

Relatório apresentado um dia antes pela vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), coordenadora da equipe de transição do futuro governo, aponta que 75 obras precisam ser concluídas no próximo ano.

De acordo com o documento, há uma diferença de cerca de R$ 1,5 bilhão entre o valor necessário para a conclusão dessas obras e o orçamento destinado para elas em 2023.

São projetos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), da Companhia Estadual de Habitação (Cehab) e da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

Segundo o secretário de Planejamento, Alexandre Rebêlo, esse valor de R$ 2,9 bilhões que ficará de superávit só poderá ser incorporado ao orçamento do estado em 2023.

"Todo exercício é assim, você vê o que é que ficou em caixa no final do ano e incorpora no orçamento do ano seguinte. Então, essa pretensa falta de R$ 1,5 bilhão, que a gente não reconhece, mas nós vamos deixar R$ 3 bilhões em caixa. Na verdade, sobra R$ 1 bilhão", afirmou Rebêlo.

Ao defender que o estado está equilibrado financeiramente, Décio Padilha apresentou ainda outros pontos, como a baixa taxa de endividamento, de 21,4% da Receita Corrente Líquida (RCL).

O secretário da Fazenda também citou a nota B ne capacidade de pagamento (Capag), dada pelo Tesouro Nacional, que indica a capacidade do estado de contrair empréstimos. Segundo ele, o estado poderá investir até R$ 3,4 bilhões no próximo ano através de operações de crédito.

"O ano que vem, depois do ano que vem, cada um que construa a sua história. Que corte despesas, que aumente suas receitas, que reduza benefício fiscal, que melhore a sua máquina de aplicação de recursos, que vá atrás de operações de crédito dos bancos", afirmou Padilha.

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