Segundo a justiça, a modelo
passou a ser perseguida por Thiago após recusar suas investidas amorosas. Antes
do ocorrido, Helena havia sido alertada por outras alunas da academia a manter
distância do rapaz, que não aceitava ser rejeitado.
Thiago deixou o Brasil logo
depois de uma matéria sobre o caso ser exibida pelo Fantástico, no dia 3 de
setembro, horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo. O
retorno estava programado para o dia 18 de outubro, porém, a viagem teve que
ser finalizada antes, devido a uma determinação da juíza Erika Soares de
Azevedo Mascarenhas.
Após a soltura, o empresário
está proibido de sair do país sem comunicar a justiça previamente. No momento,
Thiago é monitorado pelas autoridades do Brasil e dos Emirados Árabes para não
fugir, enquanto aguarda o processo de extradição, que pode durar cerca de 40
dias.
Histórico violento
A reportagem do Fantástico
reuniu uma série de depoimentos feitos por mulheres, familiares e funcionários
de lugares frequentados por Thiago. Uma mulher, que não teve a identidade
revelada, alegou ter sido vítima de cárcere de privado e estupro na casa do empresário.
Os dois se conheceram pela internet e a vítima foi para São Paulo a fim de
encontrá-lo. Thiago proibiu a mulher de usar o próprio telefone e, em certo
momento, a forçou a tatuar as iniciais de seu nome. O responsável pela tatuagem
já foi identificado, denunciado por tortura e lesão corporal, mas ainda não há
registros de pedido de prisão.
O próprio filho de Thiago,
aos 14 anos, denunciou o pai. Segundo o rapaz, ele apanhou com galho de árvore,
baqueta de bateria, corda, carregador de celular e cabides de roupa. Dois dias
depois do depoimento, o garoto negou os episódios de violência e disse que as
marcas em seu corpo haviam sido causadas por outras coisas.
O cavaleiro profissional
Álvaro Affonso de Miranda Neto (Doda), chegou a fazer um pedido legal para que
o empresário fosse proibido de se aproximar dele e de sua família, após ameaças
de invasão à hípica do cavaleiro e de agressão.
Um funcionário de um
hospital em São Paulo também foi vítima de Thiago, que o socou após ser xingado
após proferir xingamentos ao rapaz. A vítima chegou a fazer um boletim de
ocorrência por agressão, mas desistiu por acreditar serem poucas as chances de
vitória no processo. Um funcionário de onde Thiago mora, Vitor Machado, foi
agredido pelo rapaz por ter, supostamente, passado rápido demais na porta de
sua casa. Vitor realizou um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal
(IML), mas o laudo sumiu.
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