sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Thiago Brennand é solto após pagar fiança em Dubai

                 O empresário Thiago Brennand, que estava foragido desde o dia 27 de setembro e havia sido preso nos Emirados Árabes nesta quinta-feira (13), foi liberado após pagar fiança. Thiago virou réu após agredir a modelo Aliny Helena Gomes em uma academia em São Paulo. Na ocasião, ele empurrou, bateu no tórax, cuspiu e arrancou mechas de cabelo, além de incentivar o próprio filho, que também estava presente no local, a xingar a mulher. 

Segundo a justiça, a modelo passou a ser perseguida por Thiago após recusar suas investidas amorosas. Antes do ocorrido, Helena havia sido alertada por outras alunas da academia a manter distância do rapaz, que não aceitava ser rejeitado. 

Thiago deixou o Brasil logo depois de uma matéria sobre o caso ser exibida pelo Fantástico, no dia 3 de setembro, horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo. O retorno estava programado para o dia 18 de outubro, porém, a viagem teve que ser finalizada antes, devido a uma determinação da juíza Erika Soares de Azevedo Mascarenhas.  

Após a soltura, o empresário está proibido de sair do país sem comunicar a justiça previamente. No momento, Thiago é monitorado pelas autoridades do Brasil e dos Emirados Árabes para não fugir, enquanto aguarda o processo de extradição, que pode durar cerca de 40 dias. 

Histórico violento  

A reportagem do Fantástico reuniu uma série de depoimentos feitos por mulheres, familiares e funcionários de lugares frequentados por Thiago. Uma mulher, que não teve a identidade revelada, alegou ter sido vítima de cárcere de privado e estupro na casa do empresário. Os dois se conheceram pela internet e a vítima foi para São Paulo a fim de encontrá-lo. Thiago proibiu a mulher de usar o próprio telefone e, em certo momento, a forçou a tatuar as iniciais de seu nome. O responsável pela tatuagem já foi identificado, denunciado por tortura e lesão corporal, mas ainda não há registros de pedido de prisão. 

O próprio filho de Thiago, aos 14 anos, denunciou o pai. Segundo o rapaz, ele apanhou com galho de árvore, baqueta de bateria, corda, carregador de celular e cabides de roupa. Dois dias depois do depoimento, o garoto negou os episódios de violência e disse que as marcas em seu corpo haviam sido causadas por outras coisas. 

O cavaleiro profissional Álvaro Affonso de Miranda Neto (Doda), chegou a fazer um pedido legal para que o empresário fosse proibido de se aproximar dele e de sua família, após ameaças de invasão à hípica do cavaleiro e de agressão. 

Um funcionário de um hospital em São Paulo também foi vítima de Thiago, que o socou após ser xingado após proferir xingamentos ao rapaz. A vítima chegou a fazer um boletim de ocorrência por agressão, mas desistiu por acreditar serem poucas as chances de vitória no processo. Um funcionário de onde Thiago mora, Vitor Machado, foi agredido pelo rapaz por ter, supostamente, passado rápido demais na porta de sua casa. Vitor realizou um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), mas o laudo sumiu. 

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