quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Rompimento entre FBC e Bolsonaro deve secar recursos para grupo do senador

                     Depois de ser descaradamente traído pelo presidente Jair Bolsonaro na eleição para a vaga do Senado no Tribunal de Contas da União (TCU), onde terminou o pleito com apenas sete votos, o pernambucano Fernando Bezerra Coelho não teve outra saída a não ser a de entregar a liderança do governo na Casa Alta. FBC deixou o Bolsonarismo pela porta dos fundos depois de ter feito uma guinada à direita para aderir ao grupo.

Segundo a Folha de S. Paulo, Bezerra ainda precisou passar pelo desgaste de enviar uma certidão negativa a todos os senadores, uma vez que sua candidatura havia sido questionada. Isso porque uma resolução do TCU aprovada recentemente impede a nomeação de ministros que sejam réus por improbidade administrativa ou ações penais por crime doloso contra administração pública.

Nos últimos dias, a Folha publicou uma série de reportagens que mostraram como emendas do então líder do governo viraram moeda de troca em sua base eleitoral, a região do município de Petrolina. A entrega de caixas d’água com recursos de emendas não atende necessariamente a quem mais precisa, e sim a quem a aceita como moeda de troca ou é mais próximo dos políticos. Outra reportagem mostra que asfalto pago com recursos públicos derretiam e ganhou o apelido de farofa.

Independente dessas críticas, o volume de obras que fez do prefeito e pré-candidato a governador Miguel Coelho, filho de FBC, um gestor extremamente bem avaliado em Petrolina tem a chancela do Governo Bolsonaro. Além disso, os aliados do senador no interior de Pernambuco – tanto no Sertão quanto no Agreste – devem muito do avanço de suas gestões ao dinheiro verde e amarelo vindo da União. E a pergunta que fica no ar é essa: essa fonte de recursos federais vai secar?

A resposta deve ser sim. Ontem mesmo já corria nos bastidores a informação de que Bolsonaro não se considera devedor de Bezerra Coelho. Pelo contrário, para o presidente é o senador quem deve a ele.

Com essa resposta, os prefeitos ligados a FBC e Miguel podem esquecer o caminho de Brasília porque, enquanto Bolsonaro estiver sentado na cadeira, a torneira ficará fechada! Do Falape 

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