Segundo
a Folha de S. Paulo, Bezerra ainda precisou passar pelo desgaste de enviar uma
certidão negativa a todos os senadores, uma vez que sua candidatura havia sido
questionada. Isso porque uma resolução do TCU aprovada recentemente impede a
nomeação de ministros que sejam réus por improbidade administrativa ou ações
penais por crime doloso contra administração pública.
Nos
últimos dias, a Folha publicou uma série de reportagens que mostraram como
emendas do então líder do governo viraram moeda de troca em sua base eleitoral,
a região do município de Petrolina. A entrega de caixas d’água com recursos de
emendas não atende necessariamente a quem mais precisa, e sim a quem a aceita
como moeda de troca ou é mais próximo dos políticos. Outra reportagem mostra
que asfalto pago com recursos públicos derretiam e ganhou o apelido de farofa.
Independente
dessas críticas, o volume de obras que fez do prefeito e pré-candidato a
governador Miguel Coelho, filho de FBC, um gestor extremamente bem avaliado em
Petrolina tem a chancela do Governo Bolsonaro. Além disso, os aliados do
senador no interior de Pernambuco – tanto no Sertão quanto no Agreste – devem
muito do avanço de suas gestões ao dinheiro verde e amarelo vindo da União. E a
pergunta que fica no ar é essa: essa fonte de recursos federais vai secar?
A
resposta deve ser sim. Ontem mesmo já corria nos bastidores a informação de que
Bolsonaro não se considera devedor de Bezerra Coelho. Pelo contrário, para o
presidente é o senador quem deve a ele.
Com essa resposta, os prefeitos ligados a FBC e Miguel podem esquecer o caminho de Brasília porque, enquanto Bolsonaro estiver sentado na cadeira, a torneira ficará fechada! Do Falape
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