Na noite de terça-feira
(25), Fuad sofreu uma parada cardiorrespiratória e apresentava insuficiência
renal aguda. Embora tenha sido reanimado, o quadro evoluiu para um choque
cardiogênico, uma condição grave em que o coração perde a capacidade de bombear
sangue adequadamente para o corpo. Ele precisou de doses elevadas de drogas
vasoativas e inotrópicas, mas não resistiu.
Fuad Noman assumiu a
Prefeitura de Belo Horizonte em março de 2022, após a saída de Alexandre Kalil,
que deixou o cargo para disputar o governo de Minas Gerais. Nas eleições de
2024, ele foi reeleito no segundo turno, vencendo Bruno Engler (PL) com 53,73%
dos votos válidos.
Porém, após o pleito, Fuad
enfrentou sucessivas internações devido a problemas de saúde, incluindo um Linfoma
não Hodgkin (LNH), diagnosticado meses antes. No início de janeiro, poucos dias
após tomar posse virtualmente para seu novo mandato, foi internado novamente e
permaneceu sob cuidados médicos até seu falecimento.
Desde então, o vice-prefeito
Álvaro Damião (União Brasil) vinha exercendo a função de prefeito interino e
agora deve assumir definitivamente a chefia do Executivo municipal.
O falecimento de Fuad Noman
marca um momento de luto para a política mineira. Seu legado inclui uma
administração marcada pela transição após Kalil, desafios na área da saúde e a
busca por melhorias na infraestrutura da capital.
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