Foram identificados como
beneficiários dos repasses os ex-diretores André Paulo Felix Fidelis, Alexandre
Guimarães e Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho. Segundo a Polícia
Federal, os pagamentos eram feitos para dar aparência de legalidade às
vantagens ilícitas recebidas por meio de entidades associativas envolvidas no
esquema, que teria causado prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões.
O caso provocou a queda do
então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que pediu demissão após ser
afastado por decisão judicial. Já o ministro da Previdência, Carlos Lupi,
permanece no cargo, apesar da pressão da oposição. Lupi afirma que agiu
prontamente ao demitir envolvidos e abrir investigação interna.
As descobertas fazem parte
da Operação Sem Desconto, deflagrada na semana passada. O inquérito revelou um
intrincado sistema de lavagem de dinheiro, comandado pelo empresário Antônio
Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS". Ele é acusado
de operar dezenas de empresas e até uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas
para ocultar o destino dos recursos desviados.
Segundo a PF, empresas e
pessoas ligadas ao empresário receberam R$ 53,5 milhões oriundos das
associações investigadas. A defesa de Antunes afirma que ele provará inocência.
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