A medida foi tomada após uma
operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União
(CGU), deflagrada na última quarta-feira (23), que desarticulou um esquema
nacional de cobrança indevida de mensalidades por sindicatos e entidades
associativas. Os valores eram descontados sem consentimento formal dos
beneficiários, o que contraria as normas legais, salvo em casos com decisão
judicial específica.
De acordo com o Ministério,
os primeiros ressarcimentos referem-se a descontos feitos recentemente e serão
pagos entre o final de maio e o mês de junho. Já os valores retidos desde 2019,
que podem ultrapassar R$ 6,3 bilhões, estão sendo analisados por uma
força-tarefa criada pelo governo federal para definir os critérios e formas de
devolução.
Até agora, cerca de R$ 2
bilhões foram bloqueados durante a operação. Esse montante poderá ser o ponto
de partida para o plano de reembolso aos beneficiários prejudicados.
A força-tarefa oficializada
na quinta-feira (24) contará com representantes da Previdência Social, CGU,
INSS, Advocacia-Geral da União (AGU) e demais órgãos responsáveis pela
investigação e recuperação dos valores. O grupo trabalhará para garantir que o ressarcimento
aconteça com agilidade, segurança e total transparência.
O governo orienta os beneficiários a acompanharem seus extratos mensais e denunciarem qualquer desconto irregular por meio dos canais oficiais do INSS ou pelo site Meu INSS.
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