A turma é composta por 80
estudantes — 59 mulheres e 21 homens — selecionados entre mais de 1.200
inscritos de diversas regiões do país. A iniciativa faz parte de uma parceria
entre a UFPE e o Incra, por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma
Agrária (Pronera), com investimento de R$ 18,6 milhões para custear a formação.
O processo seletivo
enfrentou idas e vindas na Justiça. A seleção chegou a ser suspensa por
decisões de primeira instância, em ações movidas pelos vereadores do Recife
Tadeu Calheiros (MDB) e Thiago Medina (PL). Em outubro, o Tribunal Regional
Federal da 5ª Região autorizou a continuidade do edital, acatando o argumento
da universidade de que a proposta respeita a autonomia universitária garantida
pela Constituição.
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A UFPE destaca que a turma
cumpre uma função afirmativa ao atender grupos historicamente excluídos,
alinhada às diretrizes da educação do campo e da redução das desigualdades. A
instituição reforça que o curso não substitui o modelo tradicional via
Enem/Sisu, funcionando como modalidade complementar, com critérios semelhantes
aos adotados pela Lei de Cotas.
A aula inaugural contou com
a presença do reitor Alfredo Gomes, representantes do Incra, do Ministério da
Educação, da Prefeitura de Caruaru e de movimentos sociais. A universidade
estuda a possibilidade de ampliar a iniciativa com novas turmas especiais em
outros cursos da área de saúde nas próximas edições do Pronera. Foto:
Luciana de Souza Leão / Ascom UFPE
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